Britney Spears mobiliza grupos contra e a favor do aborto após revelação
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Britney Spears revelou em sua autobiografia, "A Mulher em Mim", que fez um aborto em 1999, aos 17 anos, durante seu namoro com Justin Timberlake. A experiência, narrada como dolorosa pela cantora, foi mantida em segredo por 20 anos e sairá no livro que deve ser lançado em 24 de outubro.
O trecho em questão foi obtido pela revista People, que publicou a descrição da reação da cantora quando soube da gravidez. "Foi uma surpresa, mas para mim não foi uma tragédia. Eu amava Justin tanto. Sempre esperei que tivéssemos uma família juntos um dia", escreveu Spears.
Timberlake, porém, não reagiu bem à notícia. "Se dependesse apenas de mim, eu nunca teria feito isso. E ainda assim, Justin estava tão certo de que não queria ser pai."
A revelação da cantora mobilizou grupos a favor do aborto legal e grupos contra o procedimento, que se solidarizaram com Britney Spears.
O National Right to Life Committee, organização conservadora antiaborto, disse ao TMZ que quer prestar apoio à cantora pop diante do "trauma que ela pode estar enfrentando ao reviver o episódio."
Já a organização a favor do aborto legal, o Center of Reproductive Rights, disse ao portal que agradece à Spears por compartilhar a sua história, o que ajuda, segundo eles, a diminuir o estigma que ronda as experiências envolvendo o aborto.
"Essas conversas são especialmente necessárias neste momento, visto que milhões de pessoas não tem mais esse direito nos Estados Unidos", afirmou a organização.