Finalistas do Oceanos têm 4 poetas do Brasil, mas só romances estrangeiros

Por WALTER PORTO

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O prêmio Oceanos, principal troféu anual da literatura em português, mudou seu modelo de premiação em 2023, indicando cinco finalistas em poesia e cinco em prosa na lista divulgada nesta quarta-feira.

Nos últimos anos, havia dez finalistas, mas não se fazia distinção do tipo de livro publicado. Sempre houve um esforço, desde que o prêmio se chamava Portugal Telecom, de equilibrar indicados brasileiros, portugueses e de outros países da lusofonia mundial, com jurados também vindos de diversos países.

Com a nova modalidade, 80% dos indicados em poesia são brasileiros ?Cláudia Roquette-Pinto, Ricardo Aleixo, Guilherme Gontijo Flores e Prisca Agustoni?, mas em prosa não há nenhum representante do país, com três portugueses e dois cabo-verdianos.

Os vencedores, que levam R$ 150 mil cada um, serão conhecidos em 7 de dezembro.

Veja a seguir a lista completa com os dez finalistas.

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POESIA

'Alma Corsária', de Cláudia Roquette-Pinto (Brasil, editora 34),

'Diário da Encruza', de Ricardo Aleixo (Brasil, Segundo Selo),

'Entre Costas Duplicadas Desce um Rio', e Guilherme Gontijo Flores (Brasil, Ars et Vita),

'O Gosto Amargo dos Metais', de Prisca Agustoni (Brasil, 7Letras)

'Paraíso', de Pedro Eiras (Portugal, Assírio & Alvim)

PROSA

'A História de Roma', de Joana Bértholo (Portugal, editora Caminho),

'A Última Lua de Homem Grande', de Mário Lúcio Sousa (Cabo Verde, Dom Quixote),

'Misericórdia', de Lídia Jorge (Portugal, Dom Quixote),

'Naufrágio', de João Tordo (Portugal, Companhia das Letras)

'Siríaco e Mister Charles', de Joaquim Arena (Cabo Verde, Quetzal)