Chuva não deixa ninguém imune a lamaçal que tomou Lollapalooza neste sábado

Por LUCAS BRÊDA

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - No segundo dia da edição de 2024 do Lollapalooza Brasil, o Autódromo de Interlagos está tomado por lama. Chove de maneira quase ininterrupta na zona sul de São Paulo, onde acontece o festival, desde sexta (22), primeiro dia do evento.

Este ano, o Lollapalooza não teve tempestades e nem chuva torrencial, mas está sob uma garoa fina e constante. No sábado, o céu ficou ainda mais fechado que na véspera.

O resultado são cenas de tênis e botas inteiramente marrons, cobertos de terra molhada. Em diversos pontos, há dificuldade de se locomover, devido à quantidade de lama --nesses casos, o público anda devagar e tenta se apoiar para não escorregar.

Os espaços mais afetados são os trajetos entre os palcos, em especial do Budweiser, o principal, até o Samsung Galaxy e o Alternativo. Além das capas de chuva, as botas ou tênis mais resistentes à lama se tornaram itens obrigatórios para quem vem ao festival.

Nem a área de alimentação, o Chef's Stage, ficou imune à lama. O espaço, que reúne barraquinhas de restaurantes conhecidos de São Paulo, até tem pontos cobertos com bancos, mas o teto é vazado e a terra embaixo já virou barro, tomada pela água da chuva.

Este ano, a impressão é de que a chuva, somada ao vento frio e à queda de temperatura na capital, afastou uma parcela do público do Autódromo --ou pelo menos das proximidades dos palcos.

Neste sábado (23), os cancelamentos da banda de rock Paramore --então atração principal, substituída pelo Kings of Leon-- e da cantora pop britânica Rina Sawayama --cujo show é inédito no Brasil-- também entram nessa conta.