Exposição traz fotos do trabalho de João Carrião e da intimidade

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Quarta-feira, 5 de agosto de 2009, atualizada às 14h38

Exposição traz fotos da intimidade e do trabalho de João Carriço

Clecius Campos
Repórter

Trinta e cinco reproduções fotográficas do arquivo da Carriço Film e da intimidade do cineasta e documentarista João Carriço estão expostas no Centro Cultural Bernardo Mascarenhas (CCBM) até o próximo dia 24 de agosto. A exposição Revivendo Carriço traz fotos feitas pelo próprio cineasta e outras nas quais ele aparece entre amigos, parentes e até durante seu casamento.

Do total de reproduções expostas, 23 pertencem ao acervo da Fundação Museu Mariano Procópio (Mapro) e 12, ao neto de Carriço, Manoel Gonçalves Carriço Filho. Segundo ele, a família fica muito satisfeita com a montagem da exposição, pelo reconhecimento do estilo e da perseverança do avô. "É uma ótima oportunidade para que as pessoas conheçam o início da trajetória nos cinejornais e entendam que foi preciso muito trabalho para que Carriço chegasse onde chegou. É até um incentivo para levar um ideal em frente."

Para o neto orgulhoso, uma das fotos pessoais que mais chama atenção é de Carriço com o filho, Manoel Gonçalves Carriço, em frente ao estúdio da Carriço Film, onde mais tarde funcionou o Cine-Theatro Popular, na avenida Getúlio Vargas. Outro destaque é a uma foto que mostra seu pai realizando uma filmagem no Museu Mariano Procópio, utilizando uma câmera pertencente à família. "Esta máquina filmadora também está em exposição." A visitação é gratuita e pode ser feita de terça a sexta-feira, das 9h às 21h, e aos sábados e domingos, das 10h às 16h.

Exibição de filmes

Na própria sala da exposição, são exibidos o filme João Carriço, o amigo do povo, de Martha Sirimarco, e oito cinejornais da Carriço Film, digitalizados pela Cinemateca Brasileira. A mostra integra as atividades do projeto Revivendo Carriço, criado pela Funalfa, a fim de resgatar a vida e a obra do juizforano, que produziu cinejornais e documentários entre os anos de 1934 e 1956.

Os textos são revisados por Madalena Fernandes