Tradição e juventude se unem para revelar a qualidade do samba de JF

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Tradi??o e juventude se unem para revelar a qualidade do samba de JF

Tradição e juventude se unem para revelar a qualidade do samba juiz-forano

Em comemoração ao Dia Nacional do Samba, o Portal ACESSA.com reuniu algumas das referências da cidade para tratar do tema

Nathália Carvalho
Repórter
30/11/2012

"Vai manter a tradição, vai meu bloco tristeza e pé no chão". Quem nunca ouviu a voz da cantora Clara Nunes dar ritmo às palavras do mestre Mamão, cria da casa? De geração em geração, o canto do samba em Juiz de Fora ecoa pelos carnavais e casas de shows, unindo a velha guarda aos novos talentos do gênero. O Dia Nacional do Samba, celebrado neste domingo, 2 de dezembro, oferece inúmeros motivos para se festejar no lugar que abriga tamanha história e tradição com a música, que saiu das escolas de samba e tomou conta das noites juiz-foranas.

E nos versos do samba, clama-se pela continuidade da tradição, não apenas daquele exercido na cidade, mas do gênero como patrimônio nacional. "Nasci, fui criado e vou morrer no samba", diz, com a segurança dos seus 60 anos de trajetória, o sambista Armando Fernandes Aguiar, o Mamão. Um dos fundadores do Bloco do Beco, o compositor orgulha-se de já ter feito sambas para quase todas as escolas da cidade. "Comecei desfilando em escolas de samba aos 11 anos e hoje digo que, quando chegamos a certo ponto da vida, não tem como voltar mais atrás", conta.

Ao lado dele, Zezé do Pandeiro faz história há mais de 30 anos em Juiz de Fora. Seu primeiro contato foi na escola de samba Castelo de Ouro, do bairro São Benedito e, a partir daí, seguiu para diversas regiões da cidade. "Comecei na bateria e logo depois já fui fazer as primeiras parecerias e composições. Sou um nômade do samba", conta o compositor que, atualmente, faz parte da Partido Alto.

Novos talentos

Os textos são revisados por Juliana França