UFJF altera terceiro cargo vinculado com reitoria em menos de uma semana
UFJF altera terceiro cargo vinculado com reitoria em menos de uma semana
Em menos de uma semana, a reitoria da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) fez três mudanças de cargos de importância do campus. Nesta quinta-feira, 30 de abril, a assessoria informou que a professora Nícea Helena Nogueira deixa a direção do Museu de Arte Murilo Mendes (Mamm), em função da finalização de seu mandato, após dois anos de atuação no cargo, assumindo em seu lugar o professor José Alberto Pinho. Já na última sexta-feira, 30 de abril, foram divulgados novos nomes para as pró-reitorias de Graduação e de Planejamento, Orçamento e Gestão.
O novo gestor assume interinamente a direção do Museu, até que se instale o Conselho Curador do Mamm, que deverá compor a lista tríplice com os nomes a serem encaminhados ao reitor. De acordo com o artigo 29 do Estatuto da Universidade, que trata dos Órgãos Suplementares, essas estruturas integrantes da UFJF vinculadas à reitoria, como o Mamm, têm seu diretor designado pelo reitor, a partir de indicações do referido órgão.
Além da troca de gestão do Museu, outros cinco funcionários terceirizados foram desligados na Pró-reitoria de Cultura, sendo alguns com funções no Mamm. Conforme o secretário-executivo da pró-reitoria, Darlan Lula, eles eram contratados pela empresa licitada Convervo, que cumpria serviço em caráter emergencial para a UFJF. Com novo processo licitatório, que teve como ganhadora a mesma empresa, novos funcionários entrarão para cumprir as funções a partir de 4 de maio. Todos eles são geridos diretamente pela pró-reitoria e a terceirizada pode ter contrato renovado por até cinco anos, conforme legislação federal.
Ele ainda desmente rumores de que a diretora Nícea Nogueira teria saído da direção por não concordar com o desligamento destes funcionários. "O cargo que ela cumpria era de dois anos, podendo ser renovado. Mas, o reitor entendeu por bem, fazer a alteração, até mesmo porque ela é docente de Letras e estava coordenando projeto no departamento. Para não sobrecarregá-la ele preferiu fazer a mudança", explica. Ele reforça ainda que por ser terceirizado, quem decide a contratação ou demissão é a empresa, a única observação que universidade poderia fazer é quanto a necessidade de qualificação do contratado.