Festival de Cenas Curtas apresenta 14 esquetes teatrais no CCBM
Festival de Cenas Curtas apresenta 14 esquetes teatrais no CCBM
O palco do Centro Cultural Bernardo Mascarenhas (CCBM) receberá 14 esquetes teatrais nesta sexta-feira e sábado, 14 e 15, com a realização das eliminatórias da oitava edição do Festival de Cenas Curtas. As apresentações têm início às 19h, com entrada gratuita. Com limite de 80 pessoas na plateia, serão distribuídas senhas na portaria a partir das 18h. O CCBM fica na avenida Getúlio Vargas, 200, Centro.
O público poderá conferir cenas inéditas, criadas por artistas juiz-foranos, de drama, farsa, teatro de revista, comédia e tragicomédia. Todas as produções serão avaliadas por um júri, que selecionará até dez esquetes para reapresentação na final, marcada para 28 de outubro. Haverá premiação em dinheiro para os três primeiros colocados da competição, sendo: 1º lugar: R$ 3 mil; 2º lugar, R$ 2 mil; e 3º lugar, R$ 1 mil. O júri poderá, ainda, optar por uma premiação especial, coletiva ou individual, no valor de R$ 1 mil. Os valores são brutos, devendo sofrer desconto de Imposto de Renda.
O Festival de Cenas Curtas é organizado pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), através da Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa), com o objetivo de promover a atividade teatral, o intercâmbio entre grupos e artistas da cidade, destacar e divulgar novos talentos, valorizar as artes cênicas, estimular novas linguagens dramatúrgicas, encenação e produção e incentivar as manifestações culturais da cidade.
Conheça as sinopses das cenas:
SEXTA-FEIRA, 14 de outubro, 19h
Cena 1: Trem
Drama. 15 minutos.
Três realidades. Três esperas. O pavio do tempo se queima em vazio. A espera quase resignada paira no ar. Ar que mantém acesa a chama de um futuro desconhecido – como quase todo futuro! – a se realizar no pós-espera. “Trem” busca provocar o espectador, causando expectativa, impaciência e reflexões sobre o nosso dia a dia e nosso uso do tempo. No pátio da estação, essas três vidas se encontram e logo se separam, como tantas que se cruzam e se cruzarão a cada segundo de nossa existência. A ultrarrealidade chega aos palcos.
Dramaturgia: Leo Cunha | Direção: Leo Cunha e Luiz Gustavo Mandaro | Elenco: Leo Cunha, Luis Gustavo Mandarano e Sandro Massafera | Produção: Bárbara Carbogim
Cena 2: Abismos
Drama. 15 minutos.
O que acontece quando o outro se perde no excesso do mundo? Existe um abismo entre o eu e o outro que não pode ser preenchido pelo mundo. Tudo isso que nos rodeia, os símbolos, os sons, o barulho da chuva caindo... São as únicas pontes entre nós. Por ser um passado esgotado e um futuro inexistente, a saudade é a figura poética de um presente vazio. É real e triste, ainda que sempre bela.
Texto: Jefferson Teodoro | Iluminação: Adryana Rial | Cenografia: Livia Steffany | Elenco: Raíssa Garcia e Lizandra Romano
Cena 3: Abracadabra
Drama. 14 minutos.
Em um mundo pós-apocalíptico destruído pelos humanos e governado pelo diabo, acompanhamos Cinderela, uma jovem que decide sair à procura de sua mãe. Fora-lhe feito acreditar que ela estava morta, mas Cinderela busca a verdade. Para não perder sua alma, busca auxílio das bruxas. Porém, o que ela não sabia é que sua jornada a levaria a encontrar algo pior do que imaginava. Ou seria perder?
Dramaturgia: Bárbara Pippa | Direção: Gustavo Bacchini | Elenco: Ariane Abreu, Elisa Oliveira, Iara Gomes, Jakson Soares e Nyta Gonzaga
Cena 4: O silêncio de Cordélia
Farsa. 13 minutos.
Será o silêncio uma forma de demonstrar amor? Existe alguma maneira de expressar o amor pleno? Um homem, ao deserdar uma filha por ela simplesmente silenciar-se ao pedir que demonstrasse seu amor em palavras, motivado pela loucura de uma política feita sem sentido, deserdou também a paz, causando morte, violência e destruição ao mundo que chega ao fim ou a uma imagem do fim.
Texto e direção: Kleyton Geraldo Machado | Elenco: Filipe Ribeiro Neto, Wátila Correia da Silva, Felipe Leandro e Ana Caroline Curcio Moraes | Iluminação: Maurício Ferreira
Cena 5: Tempo de afogar dois cavalos
Drama contemporâneo. 15 minutos.
Chove torrencialmente, um quarto de hotel. Depois de um ano separados, Bruno e Marino resolvem se dar um dia de presente. Até que o encontro é surpreendido com a presença estranha de cavalos avistados na janela.
Texto: Felipe Moratori | Direção: Bruno Quiossa e Felipe Moratori | Elenco: Bruno Quiossa e Felipe Moratori | Iluminação: Michele Simões
Cena 6: Amélias
Teatro de revista. 15 minutos.
Amélias retrata a história da mulher sob vários pontos de vista e em diferentes épocas. Através do amor e da dor, da luta e da submissão, do preconceito e da garantia de direitos, machismo e feminismo dão lugar a uma discussão sobre respeito e igualdade feminina travada através dos tempos.
Texto: Arielle Teles da Cruz e Tais Evanoli | Direção coletiva | Elenco: Arielle Teles, Nubia Oliveira, Josiane Brandão, Ciça Liberdade e Laura-Barbie Miss | Produção: Ponto de Vista Grupo | Iluminação: Tais Evanoli | Sonoplastia: Watila Correa
Cena 7: Pane
Comédia. 14 minutos.
Você já pensou se sua cabeça falasse tudo que você pensa? Afinal de contas, tem muita coisa que passa por ela durante situações adversas da nossa vida. Aqui não será diferente. Em uma divertida narrativa, vamos contar o que os nossos neurônios adorariam expor e guardamos apenas pra gente.
Texto: Lucas Nunes e Bárbara Pippa | Direção: Lucas Nunes | Elenco: Ana Clara Souza, Leo Visoná, Lucas David, Larissa Natália e Ygor Ventura
SÁBADO, 15 de outubro, 19h
Cena 1: Pena que é gorda
Comédia. 10 minutos.
Dicionário: “mas” – conjunção adversativa utilizada para elogiar pessoas gordas. Aplicação em frase: “Ela é linda, mas é gorda”. A cena levantará de maneira bem- humorada a associação do peso à beleza de uma pessoa, de modo que não se pode socialmente, de modo geral, ser linda(o) e gorda(o) separadamente. Sendo usado um “mas” que polariza as opiniões: se aceite ou emagreça, dificultado a aceitação em relação ao próprio corpo.
Texto, direção e elenco: Izabela Fidelis | Iluminação e Sonoplastia: Gabriel Bittencourt
Cena 2: Conectados
Comédia. 15 minutos.
Um anel de compromisso e um casal. Rosa e Lírio, que decidem compartilhar com a plateia lembranças e discussões do cotidiano de um casal recém-casado. O casal, a todo o momento, lança temas que podem levar ao término de um casamento, estes baseados no google.
Texto: Raíssa Garcia | Elenco: Raíssa Garcia e Pablo Abritta | Sonoplastia: Danyela Silvério| Iluminação: Adryana Rial | Cenário: Tiago Fontoura, Livia Stefanny, Maycon Pierre
Cena 3: W.C.
Drama. 10 minutos.
Performance onde, dentro de um banheiro, homem enfrenta seus fantasmas, suas fantasias, medos e imposições sociais, que o levam a uma profunda reflexão do existir.
Dramaturgia e elenco: Marcus Amaral | Produção: Elaine Bem
Cena 4: Quem matou Monalisa?
Drama. 13 minutos.
Monalisa é assassinada e seus amigos tentam, em um jogo onde todos são suspeitos, descobrir quem é o assassino e qual o motivo do crime. As respostas ficam cada vez mais próximas quando, um por um, começam a ter o mesmo destino que Monalisa. Texto: Filipe Ribeiro Neto |Direção: Kleyton Geraldo Machado | Elenco: Camila de Paula Brasil, Edgar Pasqualino Polato, Felipe Leandro Ribeiro, Filipe Ribeiro Neto, Larissa Felício Araújo, Mauricío Ferreira de Souza Sobrinho e Wátila Correa da Silva | Sonoplastia e iluminação: Kleyton Geraldo Machado
Cena 5: Um segundo
Drama. 15 minutos.
Como um segundo pode mudar o sentido do eixo da existência? Uma ação não pensada por três jovens de classe média, universitários, militantes do movimento estudantil, pode mostrar o caminho que não foi exatamente aquele escolhido. Um fio, um sopro, uma faísca podem acender ou apagar tudo. As escolhas dos caminhos não significam o término das não escolhas. Quanto tempo leva para você transfigurar uma vida boa?
Texto: Leo Cunha e Rafael Coutinho | Direção: Leo Cunha | Elenco: Pri Helena, Vívian Hauck e Rafael Coutinho
Cena 6: Descuido
Drama. 13 minutos.
A morte de Jorge, marido de Cristina e pai de Cecília e Rafael, é motivo de muito caos na vida dessa família. Essa fatalidade trouxe questões que desencadeiam várias respostas para esse conturbado convívio. De fato, a expressão “toda família é igual, só muda de endereço” representa e é algo real na família Vieira.
Texto e direção: Lucas Nunes | Elenco: Claudia Gouvêa, Lidiane Oliveira e Lucas Nunes
Cena 7: Homicídio doloso
Tragicomédia. 13 minutos.
O homicídio doloso está previsto no artigo 12 do Código Penal Brasileiro e se refere ao ato de matar alguém intencionalmente. Quem nunca usou a frase “Ah, se eu tivesse uma arma”? Pois é! Virgínia e Elis são duas mulheres que tinham e não tiveram nem um pouco de pena ao usá-la.
Texto: Tainá Neves | Direção e técnica: Gabriel Bittencourt | Elenco: Luana Caren e Tainá Neves | Produção e confecção de cenário: Ziza Miranda
Com informações da Funalfa