Gente do Bem: Maria Inós Reis

Por

mat?ria em audio

Marly Ramos Ragone "O voluntariado mudou a minha vida. Hoje sou mais
feliz em saber que ajudo o pr?ximo"

Fernanda Leonel
Rep?rter
24/01/2007

Todos os dias ela acorda cedo, se alimenta e vem para o centro da cidade cuidar da alimenta??o dos outros. H? quatro anos, Dona Marly Ramos Ragone, chega ?s 10h da manh? na sede da Sociedade Beneficente Sopa dos Pobres (Rua Santo Ant?nio, 110) para ser "pau para toda obra" como ela mesmo define.

? nesse local que ela trabalha voluntariamente para ajudar a colocar na mesa da institui??o, mais de 250 refei?es gratuitas todos os dias.

"Adoro esse lugar. Quando eu, ?s vezes, tenho que faltar por causa de um m?dico ou algum tipo de compromisso, eu fico triste, sinto falta dos outros", diz a senhora que afirma ter feito muitos amigos no Sopa.

Dona Marly ? conhecida n?o s? dos outros funcion?rios e volunt?rios da casa, como tamb?m de v?rios freq?entadores da institui??o beneficente.

Essa hist?ria come?ou em 2002, quando por acaso, ela encontrou a amiga Terezinha, que ? gerente da institui??o pela rua. Acabou perguntando para ela se eles n?o precisavam de uma ajuda no seu trabalho, para que ela pudesse ocupar a mente naquele dia. A ajuda foi aceita e ela, que entrou na Sociedade para passar uma manh?, nunca mais deixou de ajudar ao pr?ximo.

Desde ent?o ela ? volunt?ria na limpeza da cozinha, e junto com outros funcion?rios ? a respons?vel pela lava??o de mais de 400 pe?as de cozinha, entre pratos, talheres e panelas que acabam sendo usados durante a distribui??o das refei?es.


dona Marly dona Marly

"Daqui agora eu s? saio quando n?o der conta mais do recado", brinca a senhora, que n?o esconde sua paix?o pelo trabalho volunt?rio. Dona Marly afirma que sua vida melhorou muito e que a perman?ncia na Sopa dos Pobres faz bem tanto para o corpo como para a cabe?a. "Nada de ficar em casa sozinha, eu venho para c? ajudar as pessoas e depois vou dan?ar l? no Pr?-Idoso. A gente tem que ocupar a cabe?a".

dona Marly A hist?ria parece ter trazido tantas alegrias, que ela chega mesmo a se classificar como uma das propagadoras oficiais do voluntariado em Juiz de Fora. "Eu chamo as pessoas, conto da minha experi?ncia, do tanto que minha vida mudou depois que eu passei a vir pra c? ajudar os outros", conta, toda orgulhosa. Tanto ?, que Dona Marly j? conseguiu convencer uma amiga a participar do preparo do almo?o na Sopa dos Pobres.

Como ela mesmo descreve, o voluntariado mudou sua vida. Hoje ela se sente uma mulher mais soci?vel e mais de bem com a vida, j? que ocupa a cabe?a com a?es do bem e ainda passa o tempo todo na companhia de outras pessoas. "A gente esquece dos problemas, eles acabam ficando do lado de fora. Na hora que a gente ajuda algu?m, nada v?m na cabe?a", resume.

Tanto ? que ela diz que quatro horas do dia que ela passa na Sopa, ajudando a lavar algum alimento e lavando os pratos e talheres passam mais r?pido do que ela pensa. "Meus filhos ficam todo orgulhosos com o meu trabalho. E eu gosto muito mesmo"

A paix?o de Dona Marly

sopa dos pobres A Sociedade Sopa dos Pobres foi fundada em 1910 pelo casal Ludgero e Alcides Guimar?es Moreira. A id?ia de implantar uma institui??o de caridade surgiu nas comemora?es do anivers?rio de sua filha Dulce Guimar?es, ?nica mulher entre os filhos do casal. Todos os anos, para comemorar o anivers?rio de Dulce, Ludgero e Alcides faziam a distribui??o de cachorros quentes a crian?as de rua da cidade.

Felizes com o resultado que obtinham dessa comemora?es, resolveram fundar uma institui??o, que, aos s?bados, pudesse oferecer comida de qualidade para moradores de rua de Juiz de Fora. Foi ent?o que nasceu a Sopa dos Pobres que desde essa ?poca distribui comida de gra?a pra quem tem fome.

A distribui??o da sopa acontece de segunda a sexta-feira, de 11h at? o meio dia. O card?pio, variado, ? supervisionado por uma nutricionista e depende do que h? na "dispensa". Junto com a sopa, que pode ser repetida quantas vezes o beneficiado quiser, s?o servidos p?es que tamb?m s?o oferecidos a quem queira levar para casa para outra refei??o.

  • Saiba mais sobre a Sopa dos Pobres

  • D? sua opini?o sobre esta mat?ria.
    Envie um e-mail para redacao@acessa.com ">
    mat?ria em audio

    Marly Ramos Ragone "O voluntariado mudou a minha vida. Hoje sou mais
    feliz em saber que ajudo o pr?ximo"

    Fernanda Leonel
    Rep?rter
    24/01/2007

    Todos os dias ela acorda cedo, se alimenta e vem para o centro da cidade cuidar da alimenta??o dos outros. H? quatro anos, Dona Marly Ramos Ragone, chega ?s 10h da manh? na sede da Sociedade Beneficente Sopa dos Pobres (Rua Santo Ant?nio, 110) para ser "pau para toda obra" como ela mesmo define.

    ? nesse local que ela trabalha voluntariamente para ajudar a colocar na mesa da institui??o, mais de 250 refei?es gratuitas todos os dias.

    "Adoro esse lugar. Quando eu, ?s vezes, tenho que faltar por causa de um m?dico ou algum tipo de compromisso, eu fico triste, sinto falta dos outros", diz a senhora que afirma ter feito muitos amigos no Sopa.

    Dona Marly ? conhecida n?o s? dos outros funcion?rios e volunt?rios da casa, como tamb?m de v?rios freq?entadores da institui??o beneficente.

    Essa hist?ria come?ou em 2002, quando por acaso, ela encontrou a amiga Terezinha, que ? gerente da institui??o pela rua. Acabou perguntando para ela se eles n?o precisavam de uma ajuda no seu trabalho, para que ela pudesse ocupar a mente naquele dia. A ajuda foi aceita e ela, que entrou na Sociedade para passar uma manh?, nunca mais deixou de ajudar ao pr?ximo.

    Desde ent?o ela ? volunt?ria na limpeza da cozinha, e junto com outros funcion?rios ? a respons?vel pela lava??o de mais de 400 pe?as de cozinha, entre pratos, talheres e panelas que acabam sendo usados durante a distribui??o das refei?es.


    dona Marly dona Marly

    "Daqui agora eu s? saio quando n?o der conta mais do recado", brinca a senhora, que n?o esconde sua paix?o pelo trabalho volunt?rio. Dona Marly afirma que sua vida melhorou muito e que a perman?ncia na Sopa dos Pobres faz bem tanto para o corpo como para a cabe?a. "Nada de ficar em casa sozinha, eu venho para c? ajudar as pessoas e depois vou dan?ar l? no Pr?-Idoso. A gente tem que ocupar a cabe?a".

    dona Marly A hist?ria parece ter trazido tantas alegrias, que ela chega mesmo a se classificar como uma das propagadoras oficiais do voluntariado em Juiz de Fora. "Eu chamo as pessoas, conto da minha experi?ncia, do tanto que minha vida mudou depois que eu passei a vir pra c? ajudar os outros", conta, toda orgulhosa. Tanto ?, que Dona Marly j? conseguiu convencer uma amiga a participar do preparo do almo?o na Sopa dos Pobres.

    Como ela mesmo descreve, o voluntariado mudou sua vida. Hoje ela se sente uma mulher mais soci?vel e mais de bem com a vida, j? que ocupa a cabe?a com a?es do bem e ainda passa o tempo todo na companhia de outras pessoas. "A gente esquece dos problemas, eles acabam ficando do lado de fora. Na hora que a gente ajuda algu?m, nada v?m na cabe?a", resume.

    Tanto ? que ela diz que quatro horas do dia que ela passa na Sopa, ajudando a lavar algum alimento e lavando os pratos e talheres passam mais r?pido do que ela pensa. "Meus filhos ficam todo orgulhosos com o meu trabalho. E eu gosto muito mesmo"

    A paix?o de Dona Marly

    sopa dos pobres A Sociedade Sopa dos Pobres foi fundada em 1910 pelo casal Ludgero e Alcides Guimar?es Moreira. A id?ia de implantar uma institui??o de caridade surgiu nas comemora?es do anivers?rio de sua filha Dulce Guimar?es, ?nica mulher entre os filhos do casal. Todos os anos, para comemorar o anivers?rio de Dulce, Ludgero e Alcides faziam a distribui??o de cachorros quentes a crian?as de rua da cidade.

    Felizes com o resultado que obtinham dessa comemora?es, resolveram fundar uma institui??o, que, aos s?bados, pudesse oferecer comida de qualidade para moradores de rua de Juiz de Fora. Foi ent?o que nasceu a Sopa dos Pobres que desde essa ?poca distribui comida de gra?a pra quem tem fome.

    A distribui??o da sopa acontece de segunda a sexta-feira, de 11h at? o meio dia. O card?pio, variado, ? supervisionado por uma nutricionista e depende do que h? na "dispensa". Junto com a sopa, que pode ser repetida quantas vezes o beneficiado quiser, s?o servidos p?es que tamb?m s?o oferecidos a quem queira levar para casa para outra refei??o.

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    Essa hist?ria come?ou em 2002, quando por acaso, ela encontrou a amiga Terezinha, que ? gerente da institui??o pela rua. Acabou perguntando para ela se eles n?o precisavam de uma ajuda no seu trabalho, para que ela pudesse ocupar a mente naquele dia. A ajuda foi aceita e ela, que entrou na Sociedade para passar uma manh?, nunca mais deixou de ajudar ao pr?ximo.

    Desde ent?o ela ? volunt?ria na limpeza da cozinha, e junto com outros funcion?rios ? a respons?vel pela lava??o de mais de 400 pe?as de cozinha, entre pratos, talheres e panelas que acabam sendo usados durante a distribui??o das refei?es.


    dona Marly dona Marly

    "Daqui agora eu s? saio quando n?o der conta mais do recado", brinca a senhora, que n?o esconde sua paix?o pelo trabalho volunt?rio. Dona Marly afirma que sua vida melhorou muito e que a perman?ncia na Sopa dos Pobres faz bem tanto para o corpo como para a cabe?a. "Nada de ficar em casa sozinha, eu venho para c? ajudar as pessoas e depois vou dan?ar l? no Pr?-Idoso. A gente tem que ocupar a cabe?a".

    dona Marly A hist?ria parece ter trazido tantas alegrias, que ela chega mesmo a se classificar como uma das propagadoras oficiais do voluntariado em Juiz de Fora. "Eu chamo as pessoas, conto da minha experi?ncia, do tanto que minha vida mudou depois que eu passei a vir pra c? ajudar os outros", conta, toda orgulhosa. Tanto ?, que Dona Marly j? conseguiu convencer uma amiga a participar do preparo do almo?o na Sopa dos Pobres.

    Como ela mesmo descreve, o voluntariado mudou sua vida. Hoje ela se sente uma mulher mais soci?vel e mais de bem com a vida, j? que ocupa a cabe?a com a?es do bem e ainda passa o tempo todo na companhia de outras pessoas. "A gente esquece dos problemas, eles acabam ficando do lado de fora. Na hora que a gente ajuda algu?m, nada v?m na cabe?a", resume.

    Tanto ? que ela diz que quatro horas do dia que ela passa na Sopa, ajudando a lavar algum alimento e lavando os pratos e talheres passam mais r?pido do que ela pensa. "Meus filhos ficam todo orgulhosos com o meu trabalho. E eu gosto muito mesmo"

    A paix?o de Dona Marly

    sopa dos pobres A Sociedade Sopa dos Pobres foi fundada em 1910 pelo casal Ludgero e Alcides Guimar?es Moreira. A id?ia de implantar uma institui??o de caridade surgiu nas comemora?es do anivers?rio de sua filha Dulce Guimar?es, ?nica mulher entre os filhos do casal. Todos os anos, para comemorar o anivers?rio de Dulce, Ludgero e Alcides faziam a distribui??o de cachorros quentes a crian?as de rua da cidade.

    Felizes com o resultado que obtinham dessa comemora?es, resolveram fundar uma institui??o, que, aos s?bados, pudesse oferecer comida de qualidade para moradores de rua de Juiz de Fora. Foi ent?o que nasceu a Sopa dos Pobres que desde essa ?poca distribui comida de gra?a pra quem tem fome.

    A distribui??o da sopa acontece de segunda a sexta-feira, de 11h at? o meio dia. O card?pio, variado, ? supervisionado por uma nutricionista e depende do que h? na "dispensa". Junto com a sopa, que pode ser repetida quantas vezes o beneficiado quiser, s?o servidos p?es que tamb?m s?o oferecidos a quem queira levar para casa para outra refei??o.

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