{{channel}}
Número de denências contra exploração e abuso sexual de crianças e adolescente cai cerca de 60% no primeiro semestre deste ano
Quarta-feira, 03 de setembro de 2008, atualizada ?s 17h
N?mero de den?ncias contra explora??o e abuso sexual de crian?as e adolescente cai cerca de 60% no primeiro semestre deste ano
* Da Reda??o
Segundo levantamento divulgado nesta quarta-feira, dia 03 de setembro, pela Amac, os n?meros de den?ncias contra explora??o sexual em Juiz de Fora apresentaram queda entre os meses de janeiro a junho deste ano, se comparado ao mesmo per?odo do ano passado.
As informa?es enviadas pela Assessoria de Comunica??o da Amac mostram que, "em 2007, grande parte das den?ncias demonstrou a preocupa??o da popula??o na responsabiliza??o dos agressores, sendo apresentados dados sobre estabelecimentos comerciais, determinada classe de profissionais, casas noturnas, entre outros, que configuraram como exploradores sexuais. J? este ano, as den?ncias t?m revelado dados mais consistentes, tendo como maior preocupa??o a garantia da prote??o ?s crian?as e adolescentes".
Os n?meros
No ano passado, foram 79 den?ncias de janeiro a junho, e, neste mesmo per?odo de 2008, as den?ncias ca?ram para 47. O total representa queda de 60% no n?mero de den?ncias em Juiz de Fora. Os abusos intra e extras-familiares passaram de 37 para 25. No que se refere ? explora??o intra e extra-familiar, em 2007 foram 34 casos registrados, j? em 2008 o n?mero diminuiu para 15.
Os n?meros tamb?m revelam que at? junho de 2007, foram 11 casos que envolviam meninos e 58 meninas, sendo 24 crian?as e 45 adolescentes. Neste ano, os registros ca?ram para nove meninos que sofreram viol?ncia sexual, contra 32 meninas, totalizando 17 crian?as e 24 adolescentes. Das viola?es denunciadas, a viol?ncia intra-familiar ? caracterizada como a situa??o que acontece no ?mbito da fam?lia, sendo os pais e padrastos a maioria dos agressores quando se trata de abuso, e na situa??o de explora??o sexual, a principal agressora ? a m?e.
Nota-se tamb?m, na pesquisa, que as meninas ainda s?o as maiores v?timas da viol?ncia sexual, sendo que as crian?as lideram o quadro de abuso e os adolescentes s?o o p?blico-alvo na explora??o sexual. No decorrer do ano (2007), v?rios casos foram encerrados, considerando a interrup??o da viol?ncia, a assimila??o das medidas de auto prote??o e a inclus?o na rede socioassistencial.
Como denunciar
Juiz de Fora conta com um Programa de Combate ? Explora??o Sexual de Crian?as e Adolescentes (Procesca) onde a viol?ncia sexual constitui o foco central das a?es. Criado em 2005, Procesca trabalha com o apoio de uma extensa rede de parceiros, como Organiza?es n?o-governamentais (ONG?s), escrit?rios escolas de v?rias institui?es de ensino superior de Juiz de Fora, pol?cias Militar e Civil, Vara da Inf?ncia, Conselhos Tutelares, entre outros. Ao todo, s?o 30 institui?es que assinaram o protocolo de inten?es do plano municipal.
A coordenadora dos Programas de Prote??o Especial da AMAC, Rita Fajardo, explica que 70% dos casos s?o apurados atrav?s do disque-den?ncia municipal.
"Ap?s recebermos a den?ncia, cada situa??o ? analisada, e o atendimento ? espec?fico para cada caso"
, ressalta. O Procesca trabalha com tr?s frentes de a?es, no primeiro momento ? oferecido apoio psicol?gico ?s vitimas, al?m da proposta de constru??o de um novo projeto de vida, apoio familiar e inclus?o nos projetos culturais, profissionalizantes e esportivos da rede socioassistencial.
O Programa tamb?m encaminha os agressores para investiga??o e para os ?mbitos de defesa e responsabiliza??o. Outra importante a??o do Procesca ? a mobiliza??o da sociedade, atrav?s da produ??o de material, como folderes, cartilhas, adesivos e outros. Al?m da promo??o de palestras, sempre com o intuito de divulgar que a viol?ncia sexual ? crime e a necessidade do enfrentamento dessa realidade.
Para denunciar, ligue para o Disque-Den?ncia Municipal - 0800-283-7991 - ou busque atendimento no Procesca, ? Rua Esp?rito Santo 444.
* Informa?es com base no release enviado pela Assessoria de Comunica??o da Amac