'Posseiros' cobram taxa de turistas para tirarem fotos em ilha da Bahia

Por JULIO WIZIACK

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Turistas que visitam a ilha da Pedra Furada, cartão postal da Península de Maraú (BA), denunciaram a cobrança de uma taxa de ao menos R$ 5 para que possam tirar fotos das belezas naturais do local.

O caso virou inquérito aberto pelo Ministério Público Federal na Bahia, que solicitou informações às autoridades locais.

A denúncia foi protocolada por Giselle Alves Santana Gomes. Segundo o MPF, ela relatou a cobrança feita por pessoas que, possivelmente, se apoderaram da ilha.

Próxima a Camamu e Barra Grande, a Pedra Furada é uma propriedade particular, mas os turistas são autorizados a conhecer seu interior. Neste caso, o pagamento é autorizado.

O uso das praias, no entanto, é livre da cobrança. No entanto, segundo a denúncia, locais que ganham a vida vendendo bebidas e alimentos na ilha durante o dia, passaram a cobrar pelas fotos a partir dos locais públicos.

O acesso à Pedra Furada faz parte de um pacote turístico para as ilhas da baía de Camamu vendido nas cidades próximas (Camamu, Barra Grande e Itacaré). O preço varia entre R$ 150 e R$ 400, para lanchas exclusivas.