Receitas de janeiro do Sesi ultrapassam as de compulsório

Segundo presidente da Fiemg, Flávio Roscoe, com o resultado, atualmente o Sesi depende menos do compulsório que da prestação de serviço para as indústrias.

Por Redação

Sesi

Pela primeira vez na história, as receitas de serviço do mês de janeiro de 2024 do Serviço Social da Indústria (Sesi) ultrapassaram a receita do compulsório. A informação foi divulgada pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Flávio Roscoe.

Por meio do Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (e-Social), os valores arrecadados pelas contribuições compulsórias fazem com que o Sesi promova ações de saúde e segurança do trabalho; promoção da saúde; educação básica e continuada; educação profissional e tecnológica; apoio à capacitação tecnológica e à inovação da indústria.

Segundo o Sesi, o e-Social unifica as formas de prestação de informações trabalhistas, previdenciárias, tributárias e fiscais por todas as empresas, independentemente de seu porte, natureza jurídica ou tipo de contratação dos empregados.

Com o resultado de janeiro, atualmente o Sesi depende menos do compulsório que da prestação de serviço para as indústrias.

“Isso é extraordinário, é algo que quando a gente assumiu, a gestão era desejável, mas isso é quase como impossível. E a boa notícia é que esse caminho não tem volta. Se passamos agora, em breve teremos 60% de receita do serviço em 65, 70. Porque quando ultrapassarmos 80%, poderemos dizer que o sistema já é alto o suficiente”, explicou Flávio.

O presidente destaca que as unidades do Sesi espalhadas pelo Estado de Minas Gerais não apenas vivem do compulsório, mas também do setor industrial.

“Em contrapartida ao compulsório, [as unidades] oferecem bolsas integrais, são portadoras de futuro. Mas que a relação com as empresas está cada dia que passa mais forte”, disse.

Além do resultado positivo, os dados de janeiro também apontaram que o resultado final foi acima da contribuição compulsória.

“Fruto de prestação de serviço forte, fruto de economia, austeridade na gestão, eficiência na gestão e também uma parcela significativa já de rendimentos financeiros do volume que nós acumulamos de recursos que estão capacitando o setor a investir. São extraordinários”, comemorou Flávio.