Servidores da UFJF seguem com a greve
Servidores da UFJF seguem com a greve
Repórter
Os servidores da Universidade Federal de Juiz de Fora vão continuar de braços cruzados. As informações foram divulgadas pelo coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFJF (Sintufejuf), Paulo Dimas de Castro, em Juiz de Fora.
Segundo Castro, nesta terça-feira, dia 30 de agosto, houve uma assembleia em Brasília para que tentar avançar nas negociações. "Os servidores técnico-administrativos mantêm as atividades com pelo menos 50% do efetivo. "Ocorreu nesta terça-feira, uma assembleia em Brasília, mas ainda não foi divulgado o resultado das negociações. Está é a última tentativa de negociação, antes do dia 1º." A decisão em manter as atividades com 50% dos servidores, foi tomada devido a determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que prevê multa diária de R$ 50 mil contra a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra) e entidades filiadas que comandam a greve da categoria.
Na quinta-feira, 1º, os profissionais realizam outra assembleia, às 9h30. Após a reunião, a categoria vai realizar doações de sangue, na Fundação Hemominas.
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Professores
Em assembleia realizada na manhã desta terça-feira, 30 de agosto, os professores da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) resolveram manter a suspensão do indicativo de greve. "Assinamos as ratificações da suspensão do indicativo de greve e do acordo proposto na sexta-feira, 19, pelo Ministério do Planejamento", disse o presidente da Associação dos Professores de Ensino Superior de Juiz de Fora (Apes-JF), Rubens Luiz Rodrigues.
A decisão de suspender o indicativo de greve, segundo Rodrigues, foi tomada porque o governo afirmou que iria conceder o reajuste a partir de 2013, caso os profissionais não retornassem às atividades até esta quarta-feira, 31 de agosto. A proposta apresentada à categoria dará direito à correção equivalente a 4% na tabela salarial, à incorporação de uma das gratificações ao vencimento básico, além da promessa de criação de um grupo de trabalho interministerial, que ficará responsável por debater a reestruturação da carreira, incluindo a discussão, em 2012, sobre as perdas acumuladas da categoria. Rodrigues diz que nenhuma outra reunião com os profissionais foi marcada.