Greve servidores técnico administrativos UFJF pode adiar formatura

Greve dos servidores pode adiar formatura na UFJF Ainda n?o h? mudan?a oficial do calend?rio,
mas corpo administrativo prev? reajuste de data

Marcada para acontecer oficialmente no dia 28 de julho, a cola??o de grau da Universidade Federal de Juiz de Fora pode ser adiada. Embora o calend?rio acad?mico ainda n?o tenha sido discutido pela pr?-reitoria de gradua??o, a greve dos servidores t?cnico-administrativos, que dura 22 dias, j? amea?a diversas atividades programadas para o final do semestre.

"Tudo est? paralisado. O CDARA, secretarias, laborat?rios e bibliotecas. Percorremos hoje diversos departamentos no Campus e a ades?o ? cada vez maior", revela Paulo Dimas, coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educa??o da UFJF (Sintufejuf). A emiss?o de documentos, como comprovantes de cola??o de grau, s? est? sendo realizada em car?ter de urg?ncia.

O pr?-reitor de gradua??o, Eduardo Magrone, acredita que ainda ? cedo para falar em reajuste de calend?rio. "Evidentemente, conforme nos aproximamos da data prevista, precisamos avaliar a melhor alternativa. A princ?pio, a formatura ser? mantida", esclarece.

Uma reuni?o entre o comando nacional de greve e o Minist?rio do Planejamento est? marcada para a pr?xima quinta, 21, em Bras?lia. Na pauta, est?o a abertura de concurso p?blico com cinco mil vagas, o alinhamento de tabela salarial e a libera??o de R$ 90 milh?es para implanta??o de um plano de sa?de para os servidores. Em Juiz de Fora, uma assembl?ia acontece na quarta, dia 20, no Restaurante Universit?rio Centro.

A greve dos servidores t?cnico administrativos j? atinge 43 universidades federais, de um total de 47. Al?m do reajuste salarial, a classe pretende garantir o direito de greve, abalado pelo projeto de lei, que prev? novas regras para greves no funcionalismo p?blico.

O grupo reivindica, ainda, igualdade de direitos entre servidores ativos e aposentados e a retirada do Projeto de Lei Complementar PLP 01/07 do Congresso Nacional - considerada por eles como uma proposta que limita o crescimento real da folha de sal?rios dos servidores em 1,5%, assim como gastos com recursos humanos no servi?o p?blico. A greve tamb?m acontece contra a proposta de transforma??o dos hospitais universit?rios em funda?es estatais de direito privado.