Professores estaduais querem barrar votação de reajuste salarial na ALMG
Professores estaduais querem barrar votação de reajuste salarial na ALMG
Repórter
Em uma assembleia da categoria, ocorrida em Belo Horizonte, nesta quinta-feira, 8 de setembro, os professores estaduais decidiram se empenhar em barrar a votação do reajuste salarial, proposto pelo Governo do Estado, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
De acordo com a diretora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE) local, Victória de Fátima de Mello, a ação vai marcar uma nova fase da greve que já dura 91 dias. "Temos que barrar a votação da Assembleia Legislativa. Vamos dar continuidade aos protestos da categoria."
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Segundo Victória, a nova proposta de remuneração para a Educação, enviada pelo Governo aos deputados, oferece o valor mínimo de R$ 712, abaixo do piso de R$ 1.597,87 para jornada de 24 horas e ensino médio de escolaridade, pedidos pela categoria. "O projeto não contempla profissionais de suporte à docência, ou seja, trabalhadores que não são professores, além de não considerar o tempo de carreira e o grau de escolaridade." Outra assembleia estadual está marcada para o dia 15 deste mês. Em Juiz de Fora, uma manifestação está agendada para esta sexta-feira.
Os textos são revisados por Thaísa Hosken