Depois dos professores, técnico-administrativos também deflagram greve
Depois dos professores, técnico-administrativos da UFJF também deflagram greve
Assembleia realizada nesta segunda-feira, 11 de junho, deliberou por imediata deflagração de greve, por tempo indeterminado, pelos técnico-administrativos em educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
A maioria dos 182 presentes à assembleia no Anfiteatro das Pró-Reitorias optou pelo início do movimento grevista. Foram registradas apenas duas abstenções, não sendo computados votos contrários. Também estiveram presentes à reunião lideranças da Associação dos Professores de Ensino Superior de Juiz de Fora (Apes JF) e representantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE). Os professores federais estão em greve desde 21 de maio.
De acordo com a assessoria de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino de Juiz de Fora (Sintufejuf), a categoria reivindica reajuste e política salarial com data-base. A ideia é que o piso chegue a três salários mínimos. Outro ponto da pauta de reivindicações é a correção de distorções no plano de carreira, com racionalização dos cargos, reposicionamento de aposentados e extensão do incentivo à qualificação de todos. Além disso, a categoria luta contra o que classifica como precarização e privatização de serviços.
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Com o início da greve, ficam fechadas as bibliotecas, unidades do Restaurante Universitário, Central de Atendimento, secretarias, coordenações, os laboratórios e o setor de transporte da UFJF. Estão mantidos os serviços de transporte como ambulâncias e veículos da segurança. Os serviços de saúde no Hospital Universitário (HU) serão mantidos conforme determinação legal.
Segundo o Sintufejuf, a decisão de paralisar as atividades foi tomada após frustradas tentativas de negociar com o Governo Federal. A Federação de Trabalhadores Técnico-administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino (Fasubra) realizou, só neste ano, nove reuniões com o governo, que não fez nenhuma contraproposta às reivindicações. Nova assembleia da categoria está agendada para esta quinta-feira, 14, em auditório do Hospital Universitário, no bairro Santa Catarina.
Os textos são revisados por Mariana Benicá