Paralisação dos servidores técnico-administrativos da UFJF tem adesão de 80%

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Quinta-feira, 22 de setembro de 2016, atualizada às 19h14

Paralisação dos servidores técnico-administrativos da UFJF tem adesão de 80%

Da redação

A paralisação dos servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), campus Juiz de Fora e Governador Valadares, teve adesão de 80% nesta quinta-feira, 22 de setembro. Outra interrupção das atividades está agendada para a próxima quinta, 29. O ato foi deliberado no início do mês em plenária pela Federação de Sindicatos de Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior (Fasubra), quando também foi aprovado estado de greve da categoria.

Segundo a assessoria de comunicação do Sindicato dos Técnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais (Sintufejuf-JF), não funcionou os serviços de ônibus da Universidade, a biblioteca e o Restaurante Universitário (RU) Central. Já o RU do campus funcionou normalmente. A previsão é que os serviços sejam interrompidos da mesma forma no próximo dia de paralisação.

Nesta quinta, 22, houve reunião do grupo de trabalho sobre o controle de ponto e assiduidade, que é uma pauta local discutida com os servidores. O sindicato fará nova reunião na sexta, 23, para discutir sobre o assunto. Já dia 27 está agendada a assembleia geral, no Anfiteatro do Setor de Estudos Sociais da UFJF, às 8h30. Conforme o Sintufejuf, esta questão está sendo debatida junto com servidores e reitoria desde que a UFJF recebeu recomendação do Ministério Público para implantação do ponto eletrônico. O reitor tem até o dia 29 para enviar resposta, dizendo como será feito este controle de frequência.

Estado de Greve

As pautas de reivindicação para deliberação do estado de greve são, principalmente, contra o fim do modelo de partilha que garante recursos do Pré-Sal para financiamento da educação (PLS 131/15), contra o PLC 54/16 (antes PLP 257/16), a PEC 241/16 que congela salários e limita os gastos com políticas públicas (saúde, educação, segurança e outros), contra a reforma da previdência que institui a idade mínima de 65 anos de idade para homens e mulheres e pelo cumprimento do acordo de greve de 2015 (aprimoramento da carreira).