O drama dos cortes de jogadores antes de uma Copa
A cada véspera de Olimpíadas ou Copa do Mundo, sempre há atletas que sofrem lesões e acabam perdendo a disputa mais importante de suas vidas. Esses dramas humanos fazem parte da trajetória daqueles que exigem o máximo do corpo e acabam colapsando no momento menos propício.
“O corpo, após uma atividade física, nunca está igual ao momento do início da mesma. Mesmo para um atleta, a atividade física desgasta o organismo, gasta energia, lesiona ossos e musculatura”, afirma o educador físico Luiz Roberto Gonzaga.
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“Um exemplo prático é quando se engessa uma parte do corpo. Seu corpo vai fazer o que? Jogar aquela musculatura fora, criar uma certa rigidez. Porque ele começa a se adaptar à falta de mobilidade. E um atleta não pode perder condicionamento, perder mobilidade”, conclui Luiz Roberto.
Os dramas pré-Copa do Mundo do Catar afetam até mesmo os brasileiros. O lateral-esquerdo Guilherme Arana, do Atlético-MG, estava cotado para ser convocado por Tite até que sofreu uma séria lesão no joelho esquerdo em setembro que o afastará dos gramados até o próximo ano.
E Ronaldo, na Copa de 2002, superou, após muita dor, o rompimento do tendão e dos ligamentos do joelho e uma longa inatividade de quase dois anos para dar a volta por cima: “Trabalhei dois anos e meio para me recuperar das lesões, e Deus reservou esse dia especial para mim e para o Brasil”, declarou após levantar a taça de pentacampeão do mundo em Yokohama (Japão).