Mano aposta em seu talento para montar elencos para reformular Corinthians
SANTOS, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O técnico Mano Menezes participa diretamente da reformulação do Corinthians para 2024 e acredita em sua experiência para liderar o processo.
O Corinthians tem apenas o Brasileirão até o fim da temporada e já começa a pensar no ano que vem, mesmo que ainda precise somar pontos para evitar qualquer risco de rebaixamento.
O presidente Duilio Monteiro Alves havia dito que deixaria as principais decisões para a próxima gestão, mas foi convencido por Mano a antecipar algumas situações.
O treinador entende que o Corinthians não pode definir chegadas e saídas só em dezembro ou janeiro e que o planejamento precisa ser mais importante que as eleições.
Duilio não será candidato no pleito de 25 de novembro, mas apoia André Negão, da situação. Se Negão vencer, Mano continuará. Augusto Melo, da oposição, mexeria na comissão técnica.
O que precisa ser decidido?
O primeiro passo é definir quem renovará contrato. Vários têm vínculo até dezembro.
O Corinthians tem interesse na permanência do uruguaio Bruno Mendez, mas a negociação é difícil.
O Timão também quer ficar com Renato Augusto, porém, os problemas físicos recentes e o alto salário deixam o clube em dúvida sobre o custo-benefício.
Outra incerteza é Ruan Oliveira, que está emprestado jao Metropolitano. O meia perdeu espaço no elenco e precisaria ser comprado.
No mais, todos esses devem sair: Gil, Cantillo, Giuliano e Maycon. Fábio Santos está perto de anunciar a aposentadoria.
Paulinho também tem contrato até dezembro, mas a lesão no joelho obriga o Corinthians a mantê-lo. Há também a ideia de antecipar o fim do contrato de Rafael Ramos, que vai até junho.
Quem pode chegar?
O Corinthians já começa a olhar atletas com contrato perto do fim no mercado e detectar possíveis reforços.
A definição pode ocorrer só depois da eleição nesse caso, mas Mano Menezes pretende definir as posições necessárias e sugerir atletas.
Mano se considera um bom montador de elencos. Na apresentação, ele citou o caso do Internacional, semifinalista da Libertadores.
Ele teve problemas e acabou demitido, mas deixou uma base e viu o time crescer com os reforços na janela de meio de ano.