Seleção sofre com veto de clubes e vê vaga à Paris-2024 cada vez mais longe

No total, seis atletas não foram cedidos para o Brasil na competição.

Por Folhapress

Pré-Olímpico: Endrick perde pênalti e Brasil cai diante do Paraguai

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Em situação delicada no Pré-Olímpico, o técnico Ramon Menezes sofreu com vetos de clubes que não quiserem liberar seus jogadores para a seleção brasileira.

No total, seis atletas não foram cedidos para o Brasil na competição. O atacante Vitor Roque (Barcelona), os zagueiros Vinícius Tobias (Real Madrid), Robert Renan (Internacional) e Luan Cândido (Red Bull Bragantino); o lateral direito Patrick Lanza (São Paulo) e o volante Danilo (Nottingham Forest-ING).

O Barcelona avisou ainda no fim de 2023 que não liberaria o atacante. A decisão foi tomada assim que o jogador foi contratado pelo clube catalão.

Os outros cinco chegaram a ser convocados para o Pré-Olímpico. Porém, por conta da recusa, o técnico Ramon Menezes precisou fazer trocas na lista.

Endrick, por sua vez, tinha um acordo. O Real Madrid, clube que ele irá defender a partir de junho, exigiu que ele participasse. O Palmeiras ainda tentou que ele não fosse, mas a cláusula foi cumprida.

A derrota para o Paraguai na segunda (5) complicou a situação do Brasil. O time ainda tem mais dois jogos e precisa reagir para ficar com uma das duas vagas para os Jogos de Paris.

A seleção enfrenta a Venezuela, nesta quinta (8), e a Argentina, no domingo (11). Argentinos e venezuelanos empataram em 2 a 2 e somam um ponto. O Brasil está com zero e, o Paraguai lidera com três.

"É uma sensação ruim, é óbvio. É claro que a gente queria vencer, mas agora é virar a página, corrigir os erros, estudar a seleção da Venezuela, porque vai ser um jogo muito difícil e nós precisamos da vitória", disse Andrey, volante do Brasil.