Rio Open chega ao fim com bicampeonato do argentino Sebastian Baez

Por Marcos Alcântara - Esporte/TV Brasil

Rio Open chega ao fim com bicampeonato do argentino Sebastian Baez

Em meio a uma maratona de blocos de rua em várias pontos do Brasil, o último fim de semana antes do Carnaval também teve espaço para o tênis. Foi a reta final do ATP 500 Rio Open, maior torneio da América do Sul, disputado em quadras de saibro, montadas no icônico Jockey Club Brasileiro, na Gávea, zona sul da cidade.

Nas últimas disputas para avançarem à fase final da chave de simples, alguns ’passistas’, ou melhor, tenistas foram ficando pelo caminho. Entre eles  a promessa brasileira, o carioca João Fonseca, e o número dois do mundo, o alemão Alexander Zverev, que protagonizou uma cena hilária ao tentar acertar uma bolada no drone do evento. Favorito ao título, Zverev foi eliminado nas quartas de final, após derrota para o argentino Francisco Comesana (67º no ranking).

Aos poucos, os hermanos também foram se despedindo. Sobrou um: Sebastian Baez. O último dos argentinos no Rio Open atropelou o francês Alexandre Muller na final - 2 sets a 0 (parciais de 6/2 e 6/3) - e, pelo segundo ano seguido, levantou o troféu no saibro carioca. 

O tenista brasileiro Cássio Motta foi o homenageado desse ano na Quadra Guga Kuerten, pelos feitos na carreira - entre 1978 e 1994 - e o legado para o tênis brasileiro. Motta chegou a ser o número 4 do mundo no ranking de duplas e 48º colocado em simples na listada Associação de Tenistas Profissionais (ATP). Em quase duas décadas em quadra, o brasileiro conquistou 10 títulos em 23 finais de duplas, além de integrar a equipe nacional semifinalista da Copa Davis em 1992. Cássio foi o brasileiro mais jovem a entrar no top 100 da ATP até o início deste ano, quando foi superado por João Fonseca, que ingresso no seleto grupo aos 18 anos, 5 meses e 6 dias de idade. Cassio Motta recebeu uma placa de Ricardo Acioly, diretor de relações do Rio Open. 

No carnaval, tomadas de decisão fazem a diferença. Ter equilíbrio, ritmo e sintonia também. No tênis, não é diferente. Dançarinos e tenistas lutam por pontos. Uma dedicação movida pela energia de querer mais. Que 2026 tenhamos mais e novas emoções, mais inclusão e novas metas atingidas pelo tênis brasileiro…