Muay Thai
Muay Thai
Arte Marcial milenar conquista cada vez mais adeptos em Juiz de Fora.
Cerca de 200 mulheres da cidade s?o adeptas ao esporte
Colabora??o*
21/11/2006
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O esporte ? muito popular na ?sia e Europa, e chegou ao Brasil por volta dos anos 70, mas foi nos ?ltimos dez anos que a atividade se tornou mais popular no nosso pa?s. "O Muay Thay ? uma arte marcial bem completa, pois possibilita ao atleta uma estabilidade maior para lutar em p?. Al?m disso, o iniciante j? come?a aprendendo todos os golpes, ao contr?rio de outras artes marciais"
, comenta Carlos Silva (foto abaixo), professor de artes marciais.
O Muay Thai, tamb?m conhecido como Boxe Tailand?s ou Thai Boxing, ? uma luta de contato. As oito "armas" utilizadas s?o os punhos, os cotovelos, os joelhos e os p?s. A gradua??o vai do Grau branco (iniciante) ao Grau preto (professor). Para os atletas de alto rendimento, a gradua??o n?o ? utilizada nas competi?es. Nesse caso, existem as categorias e divis?es de peso. Os profissionais est?o nas classes A e B, e os amadores est?o nas classes D e I.
O esporte no Brasil
Existem cerca de 2000 atletas treinando em Juiz de Fora, em v?rias academias espalhadas pela cidade. Para Carlos, um dois fatores de o esporte ter se popularizado tanto ? o interesse de atletas de Vale Tudo. "Pelos golpes pr?prios do Muay Thai e por oferecer uma estabilidade maior ao lutador de Vale Tudo, a procura tem sido grande, pois muitos atletas desse esporte vieram do jiu-jitsu, que se baseia na imobiliza??o"
, explica Carlos.
O lutador de Vale Tudo
Adriano Abu , no Muay Thai h? cinco anos, confirma o fato. "Aprender Muay Thai ? fundamental para quem quer lutar Vale Tudo. O atleta adquire autoconfian?a na hora da luta, al?m das t?cnicas que se aprende"
, comenta.
Mulheres no ringue?
"Embora as mulheres tenham menos for?a que os homens, elas se dedicam muito. ?s vezes, a t?cnica ? mais importante do que a for?a"
, ressalta.
Ela tamb?m comenta sobre a filosofia do Muay Thay. "Alguns pensam que luta de contato significa briga, mas o esporte tem toda uma filosofia, e busca um equil?brio do ser humano, al?m do respeito entre os amigos de treino", diz. Lidiane s? lamenta que existam poucas atletas dispostas a competir.
"A maioria entra para aprender a arte marcial. Mas acho que, com o tempo, v?o aparecer mais competidoras"
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*Renato Costa ? estudante do 10? per?odo noturno de Jornalismo da UFJF