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Após derrota para o líder da Superliga, UFJF treina para enfrentar o Cruzeiro
*Colaboração
Depois de perder para o líder da Superliga, o Vôlei Futuro, por 3 sets a 1 (parciais de 25/19, 25/21, 23/25 e 25/16), e enfrentar uma sequência de partidas longe da torcida, a UFJF prepara-se para voltar ao ginásio do Tupynambás e jogar contra o Cruzeiro, na próxima quarta-feira, 1º de fevereiro. Com a derrota, o time de Juiz de Fora está na 11ª colocação, com 10 pontos.
O técnico Maurício Bara comenta que as últimas três semanas foram de viagens desgastantes para o elenco juiz-forano. "Tivemos viagens longas no meio de semana. Nosso tempo de viagem tem sido maior do que os das outras equipes. Nessa sequência contra o Minas e contra o Vôlei Futuro, a viagem para Araçatuba foi muito dura. Enfrentamos 10 horas para ir e 12 horas para voltar."
Apesar do desgaste, os jogadores não terão descanso. Nesta segunda-feira, 30 de janeiro, eles retomam os treinamentos. A principal meta do treinador é melhorar o aproveitamento nos contra-ataques. "Temos as chances nos contra-ataques, mas não conseguimos concluir. Acho que o time tem que aprimorar esse fundamento para os próximos jogos."
Outro trunfo da UFJF para o duelo contra o Cruzeiro é o ginásio do Tupynambás. "O jogo será muito complicado, temos que tentar fazer valer o nosso mando de campo." Os ingressos para a partida desta quarta-feira, 1º de fevereiro, já estão à venda na rua Braz Bernardino 211; na rua Moraes e Castro 300, loja 133; na avenida Presidente Itamar Franco 3.600, 2º piso, loja 278; e no Centro de Vivência da UFJF, no campus da universidade. A entrada custa R$ 10, e a meia-entrada R$ 5.
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O jogo
Na estreia do segundo turno, a UFJF começou forçando o saque para dificultar as ações do Vôlei Futuro. O jogo permaneceu equilibrado até o primeiro tempo técnico (8x6), quando o bloqueio do time da casa passou a funcionar e a vantagem chegou a 16x10, no segundo tempo técnico. Mesmo tentando uma reação, a UFJF perdeu o primeiro set por 25x19, em 23 minutos.
O segundo set teve um cenário semelhante. Com o jogo muito equilibrado, a equipe juiz-forana chegou a estar vencendo por 11x10. Porém, com uma sequência de saques de Vini, o Vôlei Futuro abriu 16x12. Com a vantagem, o levantador Ricardinho ditou o ritmo do jogo e o time apenas administrou o resultado, fechando em 25x21, em 28 minutos.
No terceiro set, com boas atuações do levantador Brasília, dos centrais Jardel e Folle, e do ponteiro Clinty, a UFJF conseguiu abrir vantagem e manter o ritmo após os 20 pontos. A equipe fechou a parcial em 25x23, em 29 minutos.
No quarto set, a UFJF demonstrou uma postura mais agressiva e chegou ao primeiro tempo técnico vencendo em 8x6. Quando o jogo parecia se tornar uma grande recuperação do time de Juiz de Fora contra o líder da competição, um apagão fez com que o Vôlei Futuro conseguisse marcar nove pontos consecutivos. Com a diferença, a equipe da casa apenas administrou o resultado para fazer 25x16 e vencer por 3 sets a 1.
"Fica a sensação de que poderíamos ter saído com, pelo menos, um ponto nessa partida. Conseguimos equilibrar o jogo e, quando estávamos melhor, tivemos cinco minutos de apagão. Perdemos tudo o que tínhamos construído", afirma o treinador. Apesar de lamentar o resultado, Bara considera que houve uma melhora no rendimento em relação ao primeiro turno. "Em uma análise fria, dificultamos o jogo e ainda vencemos um set contra o líder do campeonato e fora de casa. Queremos uma campanha melhor no segundo turno e tivemos uma evolução significativa."
*Victor Machado é estudante do 8º período de Comunicação Social da Faculdade Estácio de Sá
Os textos são revisados por Mariana Benicá