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Tupi joga mal, erra 52 passes, perde para o Bragantino e fica perto do Z-4
Tupi joga mal, erra 52 passes, perde para o Bragantino e fica perto do Z-4
Matheus Brum
*Colaboração
30/05/2016
*Colaboração
30/05/2016
Parece que a goleada em cima do Paysandu não passou de um "brilhareco" carijó. O que sinalizava ser o início de uma arrancada, parou no Estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista, onde o Tupi saiu derrotado por 2 a 1. Bruno Pacheco e Edson Sitta marcaram para os mandantes, enquanto Michel Henrique descontou para o Galo.
A partida não foi boa. Mais uma vez o Tupi abusou dos passes errados (52) e das jogadas em profundidade, apostando nas bolas longas. Do outro lado, o Bragantino estreava o novo técnico, Toninho Cecílio, herdeiro da vaga de Léo Condé, ex-treinador do Tupi, que foi demitido na semana passada.
- Sibiryak, time de Léo Santana, perde série e está fora da final da Liga Russa de Futsal
- Alexandre Ank é medalha de bronze no Campeonato Brasileiro de Tênis de Mesa Paralímpico
- Na partida em comemoração aos 104 anos, Tupi goleia e vinga eliminação de 2014
O jogo começou frio, sem grandes emoções. A primeira finalização com perigo veio aos 24 minutos, quando Sacilotto chegou à linha de fundo pela direita e cruzou rasteiro para Jonathan finalizar nas mãos de Felipe. A resposta do Massa Bruta veio quatro minutos depois, quando Bruno Pacheco cruzou da esquerda, Thiago Santos subiu livre, mas cabeceou torto, mandando a bola à direita de Glaysson.
As modificações feitas por Drubscky em relação à vitória sobre o "Papão da Curuzu" não surtiam efeito. Jonathan e Henrique, abertos como pontas não estavam criando jogadas e mais uma vez Giancarlo estava preso entre os zagueiros adversários. Como o meio de campo errava muitos passes, tudo ficava mais difícil para o centroavante carijó.
O time da casa só tinha uma tática: chuveirinho, chuveirinho e mais chuveirinho (23 ao longo do jogo). Todas as jogadas terminavam em cruzamentos para a grande área. Só que os atacantes não conseguiam aproveitar as oportunidades.
Na volta para o segundo tempo, Drubscky sacou Thiaguinho e colocou Helder, jogando Bruno Costa, que vinha atuando como zagueiro, para a lateral esquerda. Só que a zaga continuou falhando. Logo aos 2 minutos, Rodolfo Mol "dormiu no ponto" e deixou a bola escapar na intermediária defensiva. Léo Jaime fez a roubada, invadiu a grande área e obrigou uma bela defesa de Glaysson.
Esse lance acordou o Bragantino, que começou a propor mais o jogo. Aos 18 minutos, mais um susto para o Carijó. Rodrigo Sam cruzou da direita na cabeça de Eliandro, que cabeceou no travessão. Pressionado, o Galo deu a resposta cinco minutos depois, na base do contra-ataque. Formiga fez jogada pela direita e cruzou na área. Sacilloto desviou, mas a bola saiu tirando "tinta da trave" direita de Felipe.
Porém, o esforço do time de Bragança foi recompensado aos 24 minutos. Léo Jaime fez jogada pela direita e cruzou na cabeça de Bruno Pacheco, que só teve o trabalho de desviar para o gol do Glaysson.
Buscando aumentar o ímpeto ofensivo do alvinegro de Santa Terezinha, Drubscky tirou Sacilotto e colocou Kiss. Só que a mudança não surtiu efeito. O time continuava jogando muito mal, sem conseguir trocar passes.
Aos 40 minutos, Sitta praticamente "fechou o caixão" carijó ao fuzilar as redes de Glaysson , após cruzamento da esquerda de Bruno Pacheco.
Faltando poucos minutos e com o péssimo futebol que estava sendo apresentado, a vitória do Massa Bruta era dada como certa, tanto que os torcedores começaram a cantar "olé" para os atletas. Contudo, aos 45, a zaga falhou, Formiga roubou a bola na direita e rolou para Michel Henrique finalizar para o gol. Felipe chegou a tentar defender, mas não foi suficiente para evitar o gol de honra carijó.
Com esse resultado, o Tupi perde três posições e se encontra em 16º, com três pontos. A próxima partida é nessa terça, quando enfrenta o Joinville, às 21h30, no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio.
Estatísticas (segundo Footstats)