Saiba como se comportar no amigo oculto e nas festas de confraternização da empresa nofinal do ano

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Saiba como se comportar no amigo oculto e nas festas de confraterniza??o da empresa nofinal do ano

Saiba como se comportar no amigo oculto e nas festas de fim de ano da empresa

Guilherme Arêas
Repórter

No final do ano, surgem as confraternizações e com elas chega a época do amigo oculto. A expectativa para abrir o papelzinho ou ler na tela do computador o nome da pessoa sorteada pode se apenas uma das várias surpesas que envolvem as festas nessa época do ano.

No caso das comemorações da empresa, o amigo oculto pode ser um momento constragedor para muitos funcionários. Auxiliado pela consultora de imagem, etiqueta e boas maneiras Karminha Lopes, o Portal ACESSA.com preparou algumas dicas para que você internauta não cometa gafes durante as festas de fim de ano.

O primeiro pensamento antes do amigo oculto é a dúvida sobre a participação. Se um funcionário não está em condições financeiras ou não quer participar do evento, falar a verdade é a melhor saída, de acordo com a consultora.

Relações humanas é algo bastante complicado, principalmente numa empresa, em que os funcionários têm idade, formação e posições diferentes. Nem sempre é fácil sobreviver e ter sucesso no trabalho, e as dificuldades aumentam para aqueles a quem falta a fineza e a elegância. Falar a verdade é sempre melhor e evita um tom antipático para com os colegas, recomenda.

Se realmente não for possível participar do amigo oculto, Karminha ressalta que o funcionário deve procurar, pelo menos, ir à festa de confraternização. É uma ótima oportunidade de deixar de lado a frieza e o estresse do trabalho e salientar demonstrações de carinho, muitas vezes esquecidas durante o ano.

Depois de sorteado o amigo oculto, uma surpresa: você tirou o seu chefe. Caso a sua relação com o patrão não seja tão próxima, a consultora recomenda cautela. Extravagâncias podem ser totalmente inoportunas. A simplicidade elegante é sempre o melhor caminho. O ideal é conversar com a secretária e tentar descobrir algumas de suas preferências em livros ou músicas, por exemplo.

Superado o problema do presente, surge a dúvida sobre a escolha da roupa certa para a festa. Muita gente fica na dúvida sobre a dose certa de formalidade na roupa. Karminha salienta que a descontração dos trajes rotineiros, como camisetas e tênis, deve ser evitada. Como o cenário das confraternizações sugere sempre um encontro agradável, o verdadeiro truque para se vestir corretamente dispensa os exageros e ressalta a elegância que tem o bom senso como principal ingrediente em qualquer guarda-roupa, garante.

As boas maneiras durante a festa

O maior problema para muitos funcionários ainda está por vir. Como descrever o seu amigo oculto diante de toda a empresa? As famosas piadinhas para descontrair o ambiente são uma boa opção? De acordo com Karminha, não. A consultora lembra que doses de boas maneiras são fundamentais, principalmente para quem deseja respirar sucesso no mundo dos negócios.

Brincar, mostrar-se feliz em estar entre amigos não significa causar constrangimento. Mesmo havendo informalismo, há necessidade de tato e respeito. O tratamento pode ser leve, mas a existência de hierarquia é incontestável. O feeling para não avançar o sinal na intimidade deve ser muito bem desenvolvido, orienta.

Se você passou pelo amigo oculto sem problemas, parabéns. Mas não se esqueça que a festa ainda não terminou. O comportamento durante todo o evento pode repercurtir negativamente na empresa após a confraternização. De acordo com Karminha, a bebida deve ser consumida com moderação.

Mesmo numa sociedade permissiva como a brasileira, escorregadas de atitude, como beber demais, podem impedir que uma pessoa vá melhor nos negócios. Certamente, o perfil de um funcionário se alicerça em gestos que refletem não só sua competência, mas, sem dúvida alguma, sua educação.

Karminha Lopes ainda ressalta que as noções de boas maneiras preservam a liberdade pessoal e são fundamentais na adoção de critérios para as relações no trabalho e na vida. Ainda que não conste como matéria do currículo dos cursos, o comportamento e as boas maneiras devem fazer parte da vida de qualquer pessoa, conclui.