Férias é tempo de...ficar em casa
Férias é tempo de...ficar em casa
Nem sempre é possível programar grandes passeios, mas é possível manter a criançada em casa sem reclamar. E o melhor: com muita diversão
Repórter
11/7/2009
Depois de muito estudo chegou a época mais esperada do ano. Férias! Mas o que fazer nesse período se o papai e a mamãe ainda estão trabalhando e não podem programar uma viagem ou um passeio muito bacana?
A resposta é simples: ficar em casa e curtir muito esse período. Como? O portal ACESSA.com dá algumas dicas, com a ajuda da pedagoga Aline Dato Mendes.Aline conta que algumas brincadeiras folclóricas e muito divertidas acabaram sendo esquecidas pelo tempo, que trouxe novidades tecnológicas muito legais, mas sem as inúmeras possibilidades que a nossa imaginação é capaz de criar.
"O brincar foi sofisticado pelo eletrônico, mas, na verdade, o que a criança imagina é muito singelo. A imaginação precisa de elementos muito simples para criar um universo rico de fantasia e diversão", diz.
A moça recomenda que os pequenos usem e abusem do aconchego com os primos de outras idades para explorar brincadeiras diferentes, ensinar e aprender outras formas de diversão para garantir que as férias de inverno são caiam na mesmice.
"Agora é a oportunidade que a criança tem de conviver com a família, com os primos e irmãos mais velhos ou mais novos. É o momento da troca. As brincadeiras ganham a riqueza da diversidade, da variedade de alternativas", comenta.
Para Aline, o simples é o suporte para o crescimento da brincadeira em si. Usar objetos simples, tais como tecidos variados, pedrinhas, sacos plásticos, barbantes, roupas e sapatos dos adultos, é uma porta aberta para deixar a imaginação fluir e ocupar o tempo da garotada de uma maneira saudável e segura.
Atenção, papais!
Aline explica que toda criança quer vivenciar a sua própria vida na brincadeira e quando recebe um brinquedo muito específico acaba ficando limitada, porque eles direcionam o brincar. "Esse tipo de brinquedo tem o seu espaço no desenvolvimento de cada criança. Um pré-adolescente se interessar por jogos de computador e vídeo game é normal, mas uma criança pequena gosta mesmo é de fantasiar."
Os textos são revisados por Madalena Fernandes