Acidentes envolvendo crianças aumentam durante pevãodo de férias
Acidentes envolvendo crianças aumentam durante período de férias
Repórter
Durante o período de férias, é comum que as crianças fiquem mais à vontade durante as brincadeiras, seja em casa ou nas ruas. "Este quadro favorece o aumento de casos de acidentes envolvendo meninos e meninas", constata o ortopedista Igor Leitão.
Andar de bicicleta, jogar bola, andar de patins ou skate e até mesmo frequentar clubes pode representar risco quando equipamentos de segurança não são usados e cuidados, muitas vezes simples, não são tomados.
O médico lembra que nem sempre as crianças estão em companhia dos pais neste período, já que as férias escolares podem não coincidir com as férias profissionais. Segundo ele, alguns pais acreditam que deixar os filhos brincando em casa ou no quintal pode representar segurança, o que não é verdade, já que as crianças podem fazer uso de objetos como ferramentas e facas.
Nos meses de janeiro, julho e dezembro, a tendência é que o tempo livre acabe por facilitar as brincadeiras. "Além disso, cresce a frequência nos clubes, devido ao calor, e a piscina pode representar um grande perigo", destaca o médico. Entre os riscos estão quedas, que podem provocar desde pequenos arranhões até lesões sérias, e atropelamentos, no caso de crianças que brincam na rua.
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"A procura por médicos ocorre devido a escoriações e fraturas, sendo que as mais comuns são as de cotovelo e de braço. Pensando em situações ainda mais graves, temos o risco de lesões na coluna cervical, que pode ocorrer, por exemplo, durante mergulhos em água rasa." Este tipo de lesão pode acarretar paraplegias.
Para evitar problemas, o ortopedista reforça a importância de acompanhamento integral, seja por parte dos pais ou outros responsáveis. "A maioria das crianças não tem noção do perigo. Algumas que têm acabam por querer desafiá-lo." Diante disso, devem ser usados equipamentos, como capacetes, protetor de joelhos, tornozelos e pulsos.
"No caso dos capacetes, estes devem ser de boa qualidade, além de apresentar tamanho adequado, a fim de que fique bem ajustado à cabeça. Caso contrário, a proteção não ocorrerá." Leitão lembra, ainda, que o brinquedo deve ser adequado à idade, à estatura e ao peso da criança.
Os textos são revisados por Thaísa Hosken