Cancer de mama
A cura est? em suas m?os
T?mara Lis
29/04/03
Outro fator de risco ? a exposi??o ? radia??o ionizante antes dos 35 anos. A menopausa tardia (al?m dos 50 anos, em m?dia) est? associada a uma maior incid?ncia, assim como a primeira gravidez ap?s os 30 anos de idade. No entanto, ainda n?o est? comprovado se a mulher que retarda intencionalmente a gravidez para depois dos 30 anos tem maior risco de que aquelas cuja gravidez n?o p?de ocorrer espontaneamente.
Como isto acontece!
Para entender o c?ncer ? importante saber que cada c?lula do nosso corpo
pode se reproduzir, formando outras c?lulas. O crescimento desordenado das
c?lulas forma os tumores, que podem ser benignos ou malignos (c?ncer). Os
tumores benignos crescem at? um determinado tamanho e param, enquanto que os
tumores malignos crescem descontroladamente, invadindo as c?lulas normais a
sua volta. As c?lulas malignas podem tamb?m cair na circula??o e chegar a
outras locais do corpo, distantes do tumor inicial. ? a met?stase. Apenas
tumores malignos (c?ncer) podem originar met?stases, que s?o combatidas
atrav?s de tratamento adequado, como quimioterapia, radioterapia e
hormonioterapia.
De acordo com a Organiza??o Mundial da Sa?de s? nas d?cadas de 60 e 70 registrou-se um aumento de 10 vezes em suas taxas de incid?ncia ajustadas por idade nos registros de c?ncer de base populacional de diversos continentes. Nos Estados Unidos, a Sociedade Americana de Cancerologia indica que uma em cada 10 mulheres tem a probabilidade de desenvolver um c?ncer de mama durante a sua vida. No Brasil, de acordo com o site do Instituto Nacional de C?ncer, entre as mulheres, o c?ncer de mama ocupa o primeiro lugar em incid?ncia nas regi?es Nordeste, Sul e Sudeste sendo respons?vel, respectivamente, por 22,84%, 24,14% e 23,83% dos novos diagn?sticos de neoplasia realizados em mulheres. Este n?mero representa a ocorr?ncia de um novo caso a cada 17 minutos.
Responsabilidade da mulher!
Mas a boa orienta??o das mulheres e o conhecimento de seu pr?prio corpo s?o
aliados na mulher na detec??o mais precoce do c?ncer de mama e
consequentemente na maior chance de cura. A ginecologista Gisele
Cardoso orienta as mulheres a n?o esperarem a pr?xima consulta e fazerem
o auto-exame com freq??ncia.
Fique atenta
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C?ncer de mama n?o ? coisa s? de mulher!
Embora seja bem mais raro entre os homens, o c?ncer de mama tamb?m atinge o
sexo masculino. A ocorr?ncia do c?ncer de mama no homem ? rara antes dos 35
anos. Sua incid?ncia aumenta com a idade. O principal sintoma ? o
aparecimento de n?dulo indolor na regi?o da ar?ola, onde o tecido mam?rio se
concentra, e em geral ? percebido pelo pr?prio indiv?duo. Junto com o
aparecimento do n?dulo ? comum haver queixas de descarga mamilar e sinais
de dissemina??o local como retra??o do mamilo e ulcera?es. O diagn?stico do
c?ncer de mama em homens, assim como o tratamento, ? muito semelhante ao
realizado em mulheres .
Projeto Mamamiga! O respons?vel pela implanta??o do programa em Juiz de Fora, presidente da C?mara Municipal,
Isauro Calais conta que os interessados em levar o projeto Mamamiga
at? sua empresa ou escola s? precisam entrar em contato com a assessoria da C?mara
Municipal de Juiz de Fora(Rua
Halfeld, 955) e solicitar a visita, "o ?nico pedido para quem quer que
levemos a palestra com as orienta?es at? seu estabelecimento ? que adquiram
cinco proteses da mamamiga( que custam R$55,00 cada) fiquem com tr?s para
serem utilizadas para demostra??o em seus estabelecimentos e doem duas para a
C?mara Municipal para que o trabalho continue em outras institui?es",
explica Calais. O legislador conta que s? no ano passado 152 mulheres foram internadas, em
Juiz de Fora, pelo SUS, com c?ncer de mama. Destas 52 morreram em
consequ?ncia da doen?a. Mas a situa??o ? ainda mais grave "E as que n?o
morreram? E as que n?o foram diagnosticadas pelo SUS? E as que tiraram a
mama?", pergunta Calais que pretende atrav?s da conscientiza??o da popula??o
tirar Juiz de Fora das estat?sticas de c?ncer de mama.
Saiba mais sobre o c?ncer de mama nos sites:
- www.cancerdemama.com.br
- Sociedade Brasileira de Mastologia