Filhos
"N?o queria deixar meu filho num ambiente estranho"
A primeira provid?ncia foi encontrar uma profissional que pudesse ficar com o beb? na parte da tarde. "N?o queria deixar meu filho num ambiente estranho como uma creche". O requisito fundamental era confian?a. A Suzana, que trabalhava como diarista aqui em casa, passou a vir com mais frequ?ncia, para eu observar o jeito dela. Uns dois meses antes de ter o Bernardo, ela j? passou a trabalhar conosco todos os dias". Outro fator que contou pontos na escolha da profissional foi saber que ela tinha duas filhas e parecia se preocupar muito com o bem estar delas.
Mesmo planejando tudo com anteced?ncia, voltar ao trabalho n?o foi f?cil. "No fim de semana anterior, eu chorei muito. N?o conseguia imaginar como o meu filho ia ficar sem mim". Como n?o abria m?o de amamentar at? os quatro meses no seio, a dentista usava a bombinha para fazer a ordenha. "Por volta das 13h eu amamentava e ia parta o trabalho. A minha agenda de hor?rios ela programada para que ?s 16h eu tivesse uma lacuna. Ia em casa correndo amamentava novamente e voltava ao trabalho para atender mais alguns pacientes".
Hoje, a rotina j? est? mais tranq?ila. Com oito meses, Bernardo n?o mama mais no peito. Rose deixa as manh?s dispon?veis para o filho e, na parte da tarde, a crian?a fica com a bab?. Al?m da confian?a adquirida na profissional, a dentista tem outro fator que ajuda, o marido trabalha ao lado de casa e ainda conta com familiares. "Em caso de alguma emerg?ncia, est? todo mundo perto. Mas, gra?as a Deus, nunca aconteceu nada". Como vive cercado de parentes, Roselaine acredita que o socializa??o de Bernardo n?o ser? prejudicada.
"Fico mais tranquila sabendo que ela est? com
profissionais" Na gravidez da segunda filha, Suzana tabalhava apenas como diarista.
E voltou a trabalhar quando a menina estava com poucos meses. "Quando precisava sair, deixava com
o meu marido ou pagava algu?m para cuidar".
Mas depois de uma experi?ncia negativa, Suzana resolveu que n?o deixaria sua
segunda filha com mais ningu?m. "Minha
filha sempre estava linda, quando ia buscar. Uma vez apareci mais cedo e
encontrei ela toda suja, a mo?a n?o tinha trocado as fraldas, e ela estava
chorando de fome. Fiquei horrorizada. Resolvi batalhar um vaga na creche
p?blica". A escolha possibilitou a volta ao trabalho e o aumento da renda da fam?lia.
Quanto ? menina, Suzana tamb?m n?o tem d?vidas de que esta foi a melhor
op??o. "A Franciane, agora com tr?s anos, ? uma crian?a muito mais comunicativa, esperta e
independente que a minha filha mais velha". A m?e tem certeza de que o
conv?vio com outras crian?as e a presen?a de profissionais preparados ?
respons?vel pelo fato. "Fico muito mais tranq?ila sabendo que ela est? na
creche, pois ela est? com profissionais". "Acho importante o conv?vio com outras
crian?as" O que mais pesou na hora da decis?o foi o convvcio com outras crian?as. "Acho importante a crian?a estar pr?xima de outras crian?as da mesma
idade para que ela possa se socializar. Acho melhor que ficar em casa
com outros adultos", diz. Mas a pedagoga faz quest?o de afirmar que ? preciso
cuidado e equil?brio. "Tamb?m ? importante que a crian?a tenha um tempo em
casa, no seu espa?o, e tenha qualidade no tempo que passa com os familiares".
Outro cuidado importante para Regina ? a escolha do local, ? preciso pesquisar muito.
" Levei
em considera??o a equipe de profissionais, a localiza??o, o ambiente,
seguran?a, cuidados com a alimenta??o e o hor?rio mais flex?vel". Confirmando o que dizem profissionais, Regina acredita que a adapta??o foi
mais dif?cil para ela que para a filha. E hoje n?o tem do que se queixar.
Al?m de estar satisfeita com a op??o, ela tem certeza de que a filha tamb?m
est?. "Ela adora ir para a creche e participa de todas as atividades". Leia Mais