Mulheres no climatério podem participar de atividades gratuitas no HU da UFJF

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Sábado, 12 de março de 2011, atualizada às 11h24

Mulheres no climatério podem participar de atividades gratuitas no HU da UFJF

Da Redação

O Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU/UFJF) receberá, a partir de segunda-feira, 14 de março, inscrições para mulheres acima de 40 anos interessadas em participar de atividades sobre o climatério. Os encontros semanais acontecem às segundas-feiras, no prédio anexo da unidade Santa Catarina, e integram o projeto de extensão Viver Melhor – Assistência Integral às Mulheres no Climatério. A inscrição é gratuita e cada mulher participa de cinco encontros sequenciais. As interessadas podem se inscrever nas segundas e quintas-feiras entre 13h e 16h através do telefone 4009-5364.

Com o objetivo de oferecer uma melhor assistência a mulheres nessa faixa, a iniciativa atende à mulher climatérica, abordando aspectos emocionais, biológicos e sociais de sua saúde. Por meio de palestras com multiprofissionais, o projeto tem a expectativa de contribuir para que as mulheres passem pelo climatério com mais tranquilidade. O climatério é a fase de vida da mulher que começa por volta dos 40 anos de idade, quando ocorre uma diminuição na produção de hormônios pelos ovários. O processo, que tem a menopausa (fim da menstruação) como momento marcante, tem sido alvo de muitos mitos e vítima de mal entendidos por muito tempo.

Essa deficiência hormonal no organismo pode provocar uma série de sintomas físicos e emocionais, chamados de síndrome climatérica. Os sinais variam de mulher para mulher de acordo com fatores sociais, culturais e biológicos. O projeto conta com o envolvimento de profissionais das faculdades e cursos de Medicina, Serviço Social, Psicologia, Nutrição, Enfermagem e Educação Física. A contribuição do programa é avançar em direção a uma prática de promoção da saúde global, prevenção de doenças e, consequentemente, proporcionar melhor qualidade de vida às pacientes, a partir da troca de informações, de vivências, da problematização de conceitos e da aquisição de novos conhecimentos.

Os textos são revisados por Thaísa Hosken