O que é o ponto G?
Sexólogas têm opiniões contrárias sobre a existência
do tão falado Ponto G no corpo feminino
Sílvia Zoche
Repórter
24/02/2005
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Segundo o ginecologista, o tal ponto é uma pequena saliência (clique aqui e veja a imagem ilsutrativa), altamente sensível e erógena, localizada no fundo da parede frontal da vagina de todas as mulheres. No entanto, os praticantes do sexo tântrico acreditam na existência do "ponto sagrado" há milhares de anos.
Mas, será que este ponto realmente existe? Como ainda não há registro científico comprovando o tão falado ponto G, especialistas da área de sexologia se divergem sobre o assunto.
Alguns acreditam na existência do tal ponto, porque as mulheres possuem sensibilidade. Outros consideram que foi algo inventado, para que a mulher continuasse a proporcionar prazer ao seu parceiro, pois o homem é estimulado com a penetração e a mulher pode ser com a penetração, mas principalmente com o toque no clitóris.
Mito ou verdade?
Como a penetração é a forma do homem obter o orgasmo, a existência de um ponto interno foi uma forma de obrigar a mulher a querer a penetração. Tudo isso, na verdade, para mulher satisfazê-lo na relação. "A mulher já tem dificuldade de se conhecer, porque o sexo ainda é um tabu para ela. O ponto G é mais um mito para dificultar a mulher chegar ao prazer", acredita Fernanda.
Ela diz que a separação de orgasmo vaginal e clitoriano não existe. "Tudo é vaginal, mesmo que o estímulo seja somente no clitóris, porque as contrações são internas".
O que importa são as preliminares
Tanto para Fernanda quanto para Cláudia, o importante são as preliminares. "Tem mulher que precisa de um contato, de um estímulo maior", diz Cláudia. "Vai muito da comunicação do casal", acrescenta Fernanda.
Fernanda lembra que muitas mulheres estão em constante busca e preocupam-se demais se vão atingir o prazer e dar prazer ao seu parceiro e não vivem o instante. "Ainda existe uma cobrança de que é preciso ter uma performance sexual. Às vezes o orgasmo acontece e a mulher nem percebe".
Independente da existência do ponto G, a mulher precisa conhecer o próprio corpo e saber o que é legal durante a relação com o parceiro. "A mulher ainda tem vergonha de se tocar e de se conhecer", alerta Fernanda.
Sua opinião
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