Puro pr? ju?zo
Puro pré juízo
Em síntese e em outras palavras: caraminholas, pensamentos vãos e vis, infundados e constantes de uma cabeça que não permite pensar o bem antes do mal, o belo antes do feio, o gostoso e leve e apenas ir seguindo, vivendo e amando, antes da solidão. E, assim, vai passando de pai para filho em padrões autogênicos de baixíssima linha vibratória e mantendo a humanidade, grande parte dela, enorme proporção que não consegue se elevar, em níveis lastimáveis de pensamentos tão pequenos quanto sua compreensão de mundo e de Deus.
Longe de Deus. Pode ser este o lugar onde habita o julgador, o condenador, pobre infeliz. Emergente apenas em sua mente que tira de si e do outro a possibilidade de passar por uma existência em harmonia com o sagrado, em paz, em alegria, com simplicidade e felicidade. "A gente quer prazer... Para aliviar a dor."
Mesmo no meio onde a pesquisa é voltada para o desenvolvimento humano e o da alma, na política que ronda este campo e na vaidade do pesquisador, pode o amor e seu exercício mais puro, ser subjugado e ridicularizado. Ô gente infeliz! Quanto vale seu intelecto milimetrado?
Nos meios sociais, onde a liberdade é bradada hipocritamente, a felicidade no amor é impedida por vias de preconceitos, que julgam sem retidão, aquele que apenas descomplica e facilita o entendimento e a simplicidade de uma relação alegre, amiga, prazerosa, desimpedida e livre de rótulos e cobranças. Costuma valer uma representação até que "a morte" os separe.
Vendo assim, quem deseja mesmo ser feliz por meio de um amor, que tente dar a si e ao outro o direito de se conhecerem ou se gostarem antes de colocar a pessoa na lista de pré juízos traçada ao longo da vida e que detona com qualquer chance de um bom entendimento.
O medo bloqueia, cala, impede, esfria, culpa, desiste e faz desistir. Você vai permitir?
Talvez se tenha medo de alguém que não é nem um pouco parecido com você e seus inúmeros defeitos. Tão pouco é parecido com pessoas que já se revelaram em defeitos não suportáveis para você. Certamente terá defeitos. E pode ser que você goste deles e que dessa vez eles te pareçam mais leves.
Que tal não ficar o resto de sua vida imaginando coisas? Não passe toda sua existência, acreditando no que sua avó disse que era certo. Pense em construir novos caminhos que levam ao amor, tente enveredar por eles. Que tal, às vezes, nem pensar em nada?
A vida começa onde termina sua zona de conforto.
Neale Donald Walseh
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Jussara Hadadd é filósofa e terapeuta sexual feminina
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