OceanGate suspende operações após implosão do submersível Titan
LISBOA, PORTUGAL (FOLHAPRESS) - A OceanGate suspendeu todas as operações de exploração aos destroços do Titanic, após a tragédia que resultou na morte de cinco pessoas no mês passado com o submersível Titan, que implodiu no Oceano Atlântico. O anúncio foi feito pelo site oficial da empresa nesta quinta-feira (6).
"A OceanGate suspendeu todas as operações de exploração e comerciais", diz o comunicado, publicado no topo do site.
O Titan desapareceu no Atlântico no último dia 18, 1h45 após o início do mergulho para ver os destroços do Titanic. Depois, em 22 de junho, a Guarda Costeira dos EUA confirmou que o submersível sofreu uma implosão. Desde então, surgiram muitas questões sobre a estrutura do modelo operado pela OceanGate.
Estavam no Titan o empresário americano Stockton Rush, 61, dono da OceanGate e piloto do veículo, o bilionário britânico Hamish Harding, 58, presidente-executivo da empresa Action Aviation, o empresário paquistanês Shahzada Dawood, 48, vice-presidente do conglomerado Engro, e seu filho Suleman Dawood, 19, e o francês Paul-Henri Nargeolet, 77, mergulhador especialista no Titanic.
A embarcação tinha capacidade para fornecer oxigênio a seus ocupantes por 96 horas. O Titan era dirigido por um controle semelhante ao de videogames, e seu interior era apertado e simples. Os destroços do submersível foram retirados do oceano na manhã do último dia 28.