A importência da excelência profissional

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A import?ncia da excel?ncia profissional

14/05/02

Ouvimos sempre que est? dif?cil arrumar emprego! ? uma evid?ncia ineg?vel. A verdade ? que, hoje, tenho me questionado sobre o motivo pelo qual a maioria das pessoas diz n?o encontrar trabalho, n?o haver ?vagas?. Isto porque, como profissional da ?rea de RH, trabalhando com Recrutamento e Sele??o, tenho percebido que nas fun?es em que n?o h? exig?ncia de qualifica??o, realmente, a situa??o ? cr?tica. Por outro lado, nas atividades que necessitam de qualifica??o, temos encontrado dificuldade em preencher as vagas solicitadas ? o problema ? diretamente proporcional ao n?vel de forma??o exigido.

N?o podemos negar que a demanda ? maior que a procura, por?m mais do que falta de emprego, tem faltado profissional qualificado. Existe um grupo de profissionais em todos os segmentos e em todas as camadas hier?rquicas ?disputados a tapa?. Infelizmente, a minoria... Uma pequena nata de pessoas com excel?ncia profissional. Sim, esta ? a palavra chave: excel?ncia profissional. E n?o estamos falando de ser o melhor naquilo que se faz, porque s? o melhor tem lugar. N?o acredito nisto. A verdade ? que o mercado tem espa?o para quem tem excel?ncia.

Ora, o melhor gerente de banco do mundo, nos moldes que sua fun??o exige, s? poder? gerenciar uma ag?ncia. Por isto, h? espa?o para tantos outros. Mas ? preciso E-X-C-E-L-?-N-C-I-A. E hoje em dia, n?o ? preciso extremar-se tanto, considerando o baixo nivelamento no qual o mercado se encontra. A quest?o ?: quanto voc? est? comprometido com sua qualifica??o profissional? Voc? tem buscado a excel?ncia naquilo que faz?

Um amigo, em certa ocasi?o, fez um relato ilustrando muito bem o que estamos falando. Disse-me que estava conversando com a senhora respons?vel pela faxina de sua casa e descobriu que ela ganhava, quase o mesmo que ele. Contou-me que, como havia aberto um pequeno neg?cio, um escrit?rio de representa??o, pediu a ela que providenciasse mais um dia na semana para fazer a limpeza do mesmo. Cleuza ? vamos assim cham?-la ? respondeu que n?o seria poss?vel, pois todos os seus dias estavam ocupados.

Cada dia da semana em uma casa. Ela fazia faxina de segunda a s?bado. Nenhum ?fregu?s? abria m?o dela. Meu amigo acreditou, porque ele tamb?m n?o o faria.Depois de insistir e n?o conseguir mais um dia do servi?o daquela profissional, meu amigo parou e refletiu: s?o em m?dia 25 faxinas por m?s. O valor depende do tamanho da casa. ?Grande R$ 30, m?dia R$ 25 e pequena R$ 20?. Em geral, s?o R$ 25 por faxina. Ou seja, ela recebe entre R$ 625 e R$ 700.

Em certo momento da conversa, questionei-o sobre o que ele acreditava ser o motivo deste ?sucesso? da Cleusa. A conclus?o foi a de que ela conseguia aquele rendimento, ?nica e exclusivamente, por sua excel?ncia profissional. Ela ? uma daquelas poucas faxineiras que voc? n?o precisa dizer o que fazer, al?m da primeira vez. Aquelas que o surpreendem, porque fizeram ?algo mais do que se esperava?. E que sabem fazer bem feito o que se prop?em. Sem contar a confian?a. Raramente os donos estavam presentes quando ela trabalhava. Sempre abriu e fechou a casa.

Excel?ncia ? avantajar-se, extremar-se de outros ou entre outros. ? ter envolvimento com aquilo que se faz. Para isto, s?o necess?rios tr?s aspectos fundamentalmente (estes tr?s aspectos ser?o abordados mais detalhadamente nos pr?ximos artigos):

  • Desenvolvimento cont?nuo ? buscar atualiza??o e aperfei?oamento constantemente. Investir no seu autodesenvolvimento. Se por um lado, infelizmente ? mas infelizmente mesmo ? as empresas, considerando a grande oferta de m?o-de-obra, t?m abdicado desta tarefa, o mesmo n?o pode acontecer com o profissional que ? obrigado a assumir o compromisso do aperfei?oamento cont?nuo para n?o ficar ? margem do mercado.

  • Automotiva??o ? encontrar os motivos que o levam a agir. E encontr?-los dentro de si mesmo e n?o apenas nas coisa externas (pr?mios, ambiente, promo?es, etc.). Isto porque, se a motiva??o for interna (automotiva??o), mesmo quando estes fatores n?o estiverem presentes voc? ter? ?combust?vel? para o que se prop?e.

  • Comprometimento ? ter responsabilidade e envolvimento pelo que se faz. Muitos acham que isto ? dar lucro para o patr?o. Afinal de contas trabalhamos ?para? ele. Mas no fundo, voc? n?o trabalha para uma empresa ou para uma pessoa e sim para voc? mesmo. Ningu?m devolve ao final do m?s seu sal?rio. Voc? precisa ou pelo menos se satisfaz com ele, ou ainda o considera um reconhecimento. Mesmo em um trabalho filantr?pico, em que n?o recebemos um valor monet?rio pelo esfor?o, recebemos um retorno de outra forma. Alguns se sentem mais ?teis, mais gente. A verdade ? que, apenas quando n?o precisarmos do dinheiro, reconhecimento ou gratifica??o pessoal, estaremos trabalhando para algu?m. Caso contr?rio estamos trabalhando para n?s mesmos. Para obtermos o que precisamos. Por isso, fa?a o melhor para voc?. Comprometa-se com seu trabalho.

Certa vez, perguntaram para Thomas Edson algo mais ou menos assim: - Como voc? se sente sendo um g?nio, uma pessoa t?o brilhante que, al?m da l?mpada, teve mais de mil outros inventos registrados?

Ele, respondeu de pronto:
- Se todos n?s fiz?ssemos as coisas que somos capazes de fazer, ficar?amos todos literalmente maravilhados com os resultados.

Acrescento a isto, a frase da consultora L?lia Barbosa: ?o ser humano n?o tem limites mas, decididamente, ele ? o retrato daquilo que pensa e acredita ser. A for?a que existe dentro de cada um ? infinitamente maior do que imaginamos?.

Pare e pense em sua vida profissional. Qual rumo voc? quer dar a ela? Ser apenas mais um ou ir al?m, alcan?ar a excel?ncia? Acredite, h? uma for?a e uma capacidade muito maior dentro de cada um de n?s. Descubra isto e maravilhe-se. Entre para o seleto grupo dos profissionais com excel?ncia.

N?o espere, fa?a melhorar! Sucesso.


Eduardo Santos ? psic?logo e consultor
formado pelo Centro de Ensino Superior
de Juiz de Fora e P?s-Graduado em Consultoria em RH.
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