Sem sa?da: é hora de encarar o desafio dos transg?nicos

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Transg?nicos

Debate ? inevit?vel para a economia
O aumento da produtividade em at? 6%, menor intoxica??o por inseticidas, com queda em 66% do uso, facilidade no manejo e preserva??o do meio-ambiente. Este foi o saldo da China com a produ??o de algod?o transg?nico, de acordo com relat?rio apresentado pela Embrapa em fevereiro de 2003. Segundo Alberto Portugal, isso demonstra as vantagens, al?m de deixar sub-entendido que o Brasil pode perder competitividade e ter que importar algod?o de pa?ses que j? utilizam a transgenia. "O algod?o convencional tem um alto custo para controle de pragas, exigindo at? 18 pulveriza?es em seis meses, contra cerca de 6 pulveriza?es no algod?o transg?nico: o pa?s pode perder competitividade e ter que importar da China ou do Egito, por exemplo. Isso n?o ? nada interessante para a economia nacional.

Conforme o Servi?o Internacional para Aquisi??o de Aplica?es de Agrobiotecnologia, em 1996 havia 1,6 milh?o de hectares de transg?nicos em todo o mundo; em 2002, o n?mero pulou para 58,7 milh?es de hectares. Esse crescimento ? inevit?vel, pois a economia mundial clama pela queda das despesas da produ??o. ? f?cil detectar as vantagens dos organismos geneticamente modificados (OGMs). Uma delas ? que os defensivos agr?colas usados na cultura de soja transg?nica, por exemplo, tem o custo 13 vezes menor que da tradicional. O glisofato, princ?pio ativo ao qual a soja modificada ? resistente, tem um custo de aplica??o em m?dia de R$ 4,50 por hectare, enquanto os defensivos para soja convencional custam, em m?dia, U$ 60 por hectare, segundo dados do Sindicato das Ind?strias de Defensivos Agr?colas.

O impacto nestas ind?strias j? pode ser sentido, porque a soja responde por 38% das vendas de defensivos no Brasil. Em 2002, a queda foi de 17,4% no faturamento, fechando o ano em U$ 1,9 bilh?o, ante os U$ 2,3 bilh?es de 2001.

Transg?nicos j? s?o consumidos no mercado
Os produtos transg?nicos fazem parte da vida dos brasileiros desde a d?cada de 70, quando foi criada a t?cnica do DNA recombinante e a engenharia gen?tica produziu um filhote comercial: insulina humana feita por bact?rias modificadas, com menor taxa de rejei??o entre os diab?ticos. Da medicina, a biotecnologia passou para a agricultura e proliferou, principalmente porque os produtos geneticamente modificados podem resolver problemas nutricionais, como o arroz tipo gold, que possui vitamina A, cuja defici?ncia causa cegueira e deixa o corpo vulner?vel a infec?es; milho com horm?nio de crescimento, que pode ser utilizado para engorda de animais; banana com vacina contra difteria.

No pa?s o contato com produtos transg?nicos est? al?m do que imagina os consumidores. De acordo com o professor de Fitologia da Universidade Federal de Vi?osa, S?rgio Brommonschenkee, para se ter uma id?ia mais de 60% das sementes de soja cultivadas no Brasil s?o importadas da Argentina e s?o geneticamente modificadas. "Mesmo na Europa que a bandeira ? contra a transgenia, h? o consumo desses produtos", completa.

Ele concorda que a pol?mica se tornou mais pol?tica que de cunho sanit?rio, j? que o monitoramento do uso de OGMs poderia evitar problemas de alegenicidade e outros efeitos nos seres humanos. "Existe tamb?m a vantagem econ?mica com a queda dos custos da produ??o e o repasse disto para os consumidores."

S?rgio aproveita para avaliar o desempenho das universidades nacionais, que v?m cumprindo relevante papel na ?rea de biotecnologia, ficando engessada apenas pela falta de incentivo governamental. "A nossa legisla??o ? fechada e a falta de recursos empenhados nas pesquisas inibe a chegada dos adventos no mercado. Com apoio a tramita??o legal ? mais r?pida, ficando mais f?cil converter essa tecnologia em produto comercializado, por permitir maior experimenta??o", avalia.

Para ele, o governo, por exemplo, de Minas Gerais, tem que ter coragem e investir 10% da arrecada??o em pesquisas e finaliza?es de projetos. "Caso contr?rio, continuar? acontecendo da nossa tecnologia cair nas m?os de multinacionais e da iniciativa privada."


Clique aqui e mande sua pergunta
ou opini?o sobre este assunto

Desir?e Couri e Andr?ia Nascimento
s?o editoras da revista
Pauta Econ?mica



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Transg?nicos

Debate ? inevit?vel para a economia
O aumento da produtividade em at? 6%, menor intoxica??o por inseticidas, com queda em 66% do uso, facilidade no manejo e preserva??o do meio-ambiente. Este foi o saldo da China com a produ??o de algod?o transg?nico, de acordo com relat?rio apresentado pela Embrapa em fevereiro de 2003. Segundo Alberto Portugal, isso demonstra as vantagens, al?m de deixar sub-entendido que o Brasil pode perder competitividade e ter que importar algod?o de pa?ses que j? utilizam a transgenia. "O algod?o convencional tem um alto custo para controle de pragas, exigindo at? 18 pulveriza?es em seis meses, contra cerca de 6 pulveriza?es no algod?o transg?nico: o pa?s pode perder competitividade e ter que importar da China ou do Egito, por exemplo. Isso n?o ? nada interessante para a economia nacional.

Conforme o Servi?o Internacional para Aquisi??o de Aplica?es de Agrobiotecnologia, em 1996 havia 1,6 milh?o de hectares de transg?nicos em todo o mundo; em 2002, o n?mero pulou para 58,7 milh?es de hectares. Esse crescimento ? inevit?vel, pois a economia mundial clama pela queda das despesas da produ??o. ? f?cil detectar as vantagens dos organismos geneticamente modificados (OGMs). Uma delas ? que os defensivos agr?colas usados na cultura de soja transg?nica, por exemplo, tem o custo 13 vezes menor que da tradicional. O glisofato, princ?pio ativo ao qual a soja modificada ? resistente, tem um custo de aplica??o em m?dia de R$ 4,50 por hectare, enquanto os defensivos para soja convencional custam, em m?dia, U$ 60 por hectare, segundo dados do Sindicato das Ind?strias de Defensivos Agr?colas.

O impacto nestas ind?strias j? pode ser sentido, porque a soja responde por 38% das vendas de defensivos no Brasil. Em 2002, a queda foi de 17,4% no faturamento, fechando o ano em U$ 1,9 bilh?o, ante os U$ 2,3 bilh?es de 2001.

Transg?nicos j? s?o consumidos no mercado
Os produtos transg?nicos fazem parte da vida dos brasileiros desde a d?cada de 70, quando foi criada a t?cnica do DNA recombinante e a engenharia gen?tica produziu um filhote comercial: insulina humana feita por bact?rias modificadas, com menor taxa de rejei??o entre os diab?ticos. Da medicina, a biotecnologia passou para a agricultura e proliferou, principalmente porque os produtos geneticamente modificados podem resolver problemas nutricionais, como o arroz tipo gold, que possui vitamina A, cuja defici?ncia causa cegueira e deixa o corpo vulner?vel a infec?es; milho com horm?nio de crescimento, que pode ser utilizado para engorda de animais; banana com vacina contra difteria.

No pa?s o contato com produtos transg?nicos est? al?m do que imagina os consumidores. De acordo com o professor de Fitologia da Universidade Federal de Vi?osa, S?rgio Brommonschenkee, para se ter uma id?ia mais de 60% das sementes de soja cultivadas no Brasil s?o importadas da Argentina e s?o geneticamente modificadas. "Mesmo na Europa que a bandeira ? contra a transgenia, h? o consumo desses produtos", completa.

Ele concorda que a pol?mica se tornou mais pol?tica que de cunho sanit?rio, j? que o monitoramento do uso de OGMs poderia evitar problemas de alegenicidade e outros efeitos nos seres humanos. "Existe tamb?m a vantagem econ?mica com a queda dos custos da produ??o e o repasse disto para os consumidores."

S?rgio aproveita para avaliar o desempenho das universidades nacionais, que v?m cumprindo relevante papel na ?rea de biotecnologia, ficando engessada apenas pela falta de incentivo governamental. "A nossa legisla??o ? fechada e a falta de recursos empenhados nas pesquisas inibe a chegada dos adventos no mercado. Com apoio a tramita??o legal ? mais r?pida, ficando mais f?cil converter essa tecnologia em produto comercializado, por permitir maior experimenta??o", avalia.

Para ele, o governo, por exemplo, de Minas Gerais, tem que ter coragem e investir 10% da arrecada??o em pesquisas e finaliza?es de projetos. "Caso contr?rio, continuar? acontecendo da nossa tecnologia cair nas m?os de multinacionais e da iniciativa privada."


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Debate ? inevit?vel para a economia
O aumento da produtividade em at? 6%, menor intoxica??o por inseticidas, com queda em 66% do uso, facilidade no manejo e preserva??o do meio-ambiente. Este foi o saldo da China com a produ??o de algod?o transg?nico, de acordo com relat?rio apresentado pela Embrapa em fevereiro de 2003. Segundo Alberto Portugal, isso demonstra as vantagens, al?m de deixar sub-entendido que o Brasil pode perder competitividade e ter que importar algod?o de pa?ses que j? utilizam a transgenia. "O algod?o convencional tem um alto custo para controle de pragas, exigindo at? 18 pulveriza?es em seis meses, contra cerca de 6 pulveriza?es no algod?o transg?nico: o pa?s pode perder competitividade e ter que importar da China ou do Egito, por exemplo. Isso n?o ? nada interessante para a economia nacional.

Conforme o Servi?o Internacional para Aquisi??o de Aplica?es de Agrobiotecnologia, em 1996 havia 1,6 milh?o de hectares de transg?nicos em todo o mundo; em 2002, o n?mero pulou para 58,7 milh?es de hectares. Esse crescimento ? inevit?vel, pois a economia mundial clama pela queda das despesas da produ??o. ? f?cil detectar as vantagens dos organismos geneticamente modificados (OGMs). Uma delas ? que os defensivos agr?colas usados na cultura de soja transg?nica, por exemplo, tem o custo 13 vezes menor que da tradicional. O glisofato, princ?pio ativo ao qual a soja modificada ? resistente, tem um custo de aplica??o em m?dia de R$ 4,50 por hectare, enquanto os defensivos para soja convencional custam, em m?dia, U$ 60 por hectare, segundo dados do Sindicato das Ind?strias de Defensivos Agr?colas.

O impacto nestas ind?strias j? pode ser sentido, porque a soja responde por 38% das vendas de defensivos no Brasil. Em 2002, a queda foi de 17,4% no faturamento, fechando o ano em U$ 1,9 bilh?o, ante os U$ 2,3 bilh?es de 2001.

Transg?nicos j? s?o consumidos no mercado
Os produtos transg?nicos fazem parte da vida dos brasileiros desde a d?cada de 70, quando foi criada a t?cnica do DNA recombinante e a engenharia gen?tica produziu um filhote comercial: insulina humana feita por bact?rias modificadas, com menor taxa de rejei??o entre os diab?ticos. Da medicina, a biotecnologia passou para a agricultura e proliferou, principalmente porque os produtos geneticamente modificados podem resolver problemas nutricionais, como o arroz tipo gold, que possui vitamina A, cuja defici?ncia causa cegueira e deixa o corpo vulner?vel a infec?es; milho com horm?nio de crescimento, que pode ser utilizado para engorda de animais; banana com vacina contra difteria.

No pa?s o contato com produtos transg?nicos est? al?m do que imagina os consumidores. De acordo com o professor de Fitologia da Universidade Federal de Vi?osa, S?rgio Brommonschenkee, para se ter uma id?ia mais de 60% das sementes de soja cultivadas no Brasil s?o importadas da Argentina e s?o geneticamente modificadas. "Mesmo na Europa que a bandeira ? contra a transgenia, h? o consumo desses produtos", completa.

Ele concorda que a pol?mica se tornou mais pol?tica que de cunho sanit?rio, j? que o monitoramento do uso de OGMs poderia evitar problemas de alegenicidade e outros efeitos nos seres humanos. "Existe tamb?m a vantagem econ?mica com a queda dos custos da produ??o e o repasse disto para os consumidores."

S?rgio aproveita para avaliar o desempenho das universidades nacionais, que v?m cumprindo relevante papel na ?rea de biotecnologia, ficando engessada apenas pela falta de incentivo governamental. "A nossa legisla??o ? fechada e a falta de recursos empenhados nas pesquisas inibe a chegada dos adventos no mercado. Com apoio a tramita??o legal ? mais r?pida, ficando mais f?cil converter essa tecnologia em produto comercializado, por permitir maior experimenta??o", avalia.

Para ele, o governo, por exemplo, de Minas Gerais, tem que ter coragem e investir 10% da arrecada??o em pesquisas e finaliza?es de projetos. "Caso contr?rio, continuar? acontecendo da nossa tecnologia cair nas m?os de multinacionais e da iniciativa privada."


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O aumento da produtividade em at? 6%, menor intoxica??o por inseticidas, com queda em 66% do uso, facilidade no manejo e preserva??o do meio-ambiente. Este foi o saldo da China com a produ??o de algod?o transg?nico, de acordo com relat?rio apresentado pela Embrapa em fevereiro de 2003. Segundo Alberto Portugal, isso demonstra as vantagens, al?m de deixar sub-entendido que o Brasil pode perder competitividade e ter que importar algod?o de pa?ses que j? utilizam a transgenia. "O algod?o convencional tem um alto custo para controle de pragas, exigindo at? 18 pulveriza?es em seis meses, contra cerca de 6 pulveriza?es no algod?o transg?nico: o pa?s pode perder competitividade e ter que importar da China ou do Egito, por exemplo. Isso n?o ? nada interessante para a economia nacional.

Conforme o Servi?o Internacional para Aquisi??o de Aplica?es de Agrobiotecnologia, em 1996 havia 1,6 milh?o de hectares de transg?nicos em todo o mundo; em 2002, o n?mero pulou para 58,7 milh?es de hectares. Esse crescimento ? inevit?vel, pois a economia mundial clama pela queda das despesas da produ??o. ? f?cil detectar as vantagens dos organismos geneticamente modificados (OGMs). Uma delas ? que os defensivos agr?colas usados na cultura de soja transg?nica, por exemplo, tem o custo 13 vezes menor que da tradicional. O glisofato, princ?pio ativo ao qual a soja modificada ? resistente, tem um custo de aplica??o em m?dia de R$ 4,50 por hectare, enquanto os defensivos para soja convencional custam, em m?dia, U$ 60 por hectare, segundo dados do Sindicato das Ind?strias de Defensivos Agr?colas.

O impacto nestas ind?strias j? pode ser sentido, porque a soja responde por 38% das vendas de defensivos no Brasil. Em 2002, a queda foi de 17,4% no faturamento, fechando o ano em U$ 1,9 bilh?o, ante os U$ 2,3 bilh?es de 2001.

Transg?nicos j? s?o consumidos no mercado
Os produtos transg?nicos fazem parte da vida dos brasileiros desde a d?cada de 70, quando foi criada a t?cnica do DNA recombinante e a engenharia gen?tica produziu um filhote comercial: insulina humana feita por bact?rias modificadas, com menor taxa de rejei??o entre os diab?ticos. Da medicina, a biotecnologia passou para a agricultura e proliferou, principalmente porque os produtos geneticamente modificados podem resolver problemas nutricionais, como o arroz tipo gold, que possui vitamina A, cuja defici?ncia causa cegueira e deixa o corpo vulner?vel a infec?es; milho com horm?nio de crescimento, que pode ser utilizado para engorda de animais; banana com vacina contra difteria.

No pa?s o contato com produtos transg?nicos est? al?m do que imagina os consumidores. De acordo com o professor de Fitologia da Universidade Federal de Vi?osa, S?rgio Brommonschenkee, para se ter uma id?ia mais de 60% das sementes de soja cultivadas no Brasil s?o importadas da Argentina e s?o geneticamente modificadas. "Mesmo na Europa que a bandeira ? contra a transgenia, h? o consumo desses produtos", completa.

Ele concorda que a pol?mica se tornou mais pol?tica que de cunho sanit?rio, j? que o monitoramento do uso de OGMs poderia evitar problemas de alegenicidade e outros efeitos nos seres humanos. "Existe tamb?m a vantagem econ?mica com a queda dos custos da produ??o e o repasse disto para os consumidores."

S?rgio aproveita para avaliar o desempenho das universidades nacionais, que v?m cumprindo relevante papel na ?rea de biotecnologia, ficando engessada apenas pela falta de incentivo governamental. "A nossa legisla??o ? fechada e a falta de recursos empenhados nas pesquisas inibe a chegada dos adventos no mercado. Com apoio a tramita??o legal ? mais r?pida, ficando mais f?cil converter essa tecnologia em produto comercializado, por permitir maior experimenta??o", avalia.

Para ele, o governo, por exemplo, de Minas Gerais, tem que ter coragem e investir 10% da arrecada??o em pesquisas e finaliza?es de projetos. "Caso contr?rio, continuar? acontecendo da nossa tecnologia cair nas m?os de multinacionais e da iniciativa privada."


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