Avaliação de desempenho
Avaliação de desempenho
Acreditamos que a Avaliação de desempenho seja um instrumento de mudança e de aprendizado. Em toda a literatura de Gestão de Pessoas encontramos uma variedade de proposições acerca dos benefícios e dos problemas relativos à utilização deste instrumento. Um dos principais benefícios pode ser descrito como sua participação na "redução ou eliminação de eventuais lacunas entre competências organizacionais e competências individuais" na Gestão por Competências. Um dos problemas surge, por exemplo, quando não damos uma atenção devida à dimensão das representações mentais de todos os envolvidos no processo.
Eis o que devemos evitar: não deixar os fenômenos naturais fluírem; assim, por conseguinte, não deixamos, na maioria das vezes, processos organizacionais se tornarem eficazes. Não nos foi ensinado a pensar com propriedade os movimentos dos fenômenos do mundo exterior e do interior. Nós os detemos racionalmente (os processos naturais e físicos) e os complicamos. E tecemos uma rede muitas vezes nada fácil de organizar. No caso da Avaliação de Desempenho, uma simples fuga do essencial pode comprometer a forma de elaboração, aplicação e mensuração dos dados.
Formulários de avaliação são muitas vezes preenchidos rapidamente e enviados para uma decomposição também em tempo ágil. Detemos o fenômeno físico do tempo e não permitimos o fluir. Criamos barreiras... Lembremos: os pensamentos também estão "nas coisas". Em momento anterior afirmamos e mostramos como isto acontece. Portanto, o avaliando deveria exercitar-se, quando do preenchimento de questionários e ou entrevistas, a trazer para sua consciência o fato de que aquele questionário ou aquele entrevistador foi aquilo ou aquele quem deu 'vida ao processo' e, portanto, merece uma consideração positiva.
Não recusamos as possíveis aplicações formais deste instrumento, até procuramos desenvolvê-las, mas queremos ir além do processo físico ali existente. Queremos tratar os pensamentos, ou seja, as representações mentais cuja sede está no interior do homem e que precedem todo o desenvolvimento: preparação, aplicação e avaliação. Buscamos a totalidade do ambiente, todo o 'pensar', todo o 'sentir' e todo o 'agir. Se preferir, precisamos não só buscar eliminar os pensamentos automáticos, mas observar o essencial (suprassensível) que está por detrás das competências organizacionais e individuais, de seus desdobramentos e de todos os seus desenvolvimentos.
André Salles é Bacharel em Psicologia pelo CES/PUC-MINAS, Pós-Graduado Latu-Sensu em Psicologia Fenomenológico-Existencial pela PUC-MINAS, Mestrado em área de Concentração Filosófica pela UFJF, Formação em Docência pelo DETRAN-MG, Educador em disciplinas de Psicologia e Filosofia na Faculdade Sudeste de Minas – FACSUM - 2004/2008, Assessor em Psicologia e Gestão de Pessoas junto ao Instituto Joaquim Soares de Oliveira (Santos Dumont-MG), Cargo Público do Governo Federal, onde atua em serviços na área Operacional de Gestão de Pessoas, Filiado à Associação Brasileira de Psicólogos Antroposóficos, Em Formação Antroposófica e Educação Waldorf – Foundation Courses and Waldorf Certificate Program - Sophia Institute – US.
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