Oportunidades de exporta??o
Pequenos e microempres?rios preparam-se para estrear no mercado exterior
Emilene Campos
24/10/01
A Apraca e a MovExpor s?o exemplos de associa??o de pequenos e microempres?rios que se uniram e est?o apostando na exporta??o de seus produtos. Instabilidade econ?mica internacional e alta do d?lar n?o assustam os produtores. O Secret?rio de Desenvolvimento Econ?mico de Juiz de Fora, Jo?o Carlos Vitor Garcia, tamb?m acredita que o momento n?o ? para retra??o. "Apesar de problemas com terrorismo e guerrilhas, que geram instabilidade no mercado internancional, os governos locais precisam encarar o com?rcio exterior como uma janela de oportunidades, para melhorar as condi?es de pequenos e m?dios empres?rios, gerando emprego e renda", defende o secret?rio.
Diagn?stico est? organizando setor da cacha?a
Paralelamente ?s negocia?es, a Apraca passou por uma avalia??o dos
consultores do Sebrae, que levantou o n?mero de alambiques formais e
informais presentes nas 17 cidades da Regi?o da Zona da Mata que fazem parte da Associa??o e identificou potencialdiades e problemas na produ??o. "Antes o setor da cacha?a era tratado como estimativa, n?o havia dados sobre
os alambiques. Com o diagn?stico
ser? poss?vel enxergar as necessidades e organizar o setor para a
exporta??o", explica o presidente da Apraca.
Segundo o presidente da Apraca Jo?o Cris?stomo Soares, ? vantajoso exportar porque o produto ? vendido em maior quantidade, o pagamento ? em d?lar e feito de uma s? vez. "A concorr?ncia no mercado nacional ? muito grande e as vendas s?o muitos picadas," esclarece.
Cacha?a, camiseta, m?veis e flores O setor de roseicultura tamb?m j? est? come?ando a se organizar neste
sentido. O pr?ximo a entrar nesta lista ? o setor de confec??o de Juiz de
Fora. E tamb?m est?o previstos encontros com as c?maras de com?rcio da
Alemanha e da China. Lucchesi explica que o primeiro
passo ? criar um cons?rcio de exporta??o, ou seja, reunir empres?rios ou produtores
do setor que estejam dispostos a exportar. Criado o cons?rcio, fica mais f?cil
oferecer quantidade de produtos e definir pre?os atrativos para os
consorciados. O pr?ximo a entrar nesta lista ? o setor de confec??o de Juiz de Fora. O contato com os outros pa?ses tem sido facilitado pela Secretaria de
Desenvolvmento
Econ?mico de Juiz de Fora, que tem realizado encontros entre os empres?rios
interessados em ingressar no mercado exterior e as c?mara de com?rcio de
pa?ses onde h? demanda para tais produtos. Esta ? uma das a?es do projeto
de internacionaliza??o da economia regional, que visa estimular a
exporta??o
de produtos de pequenas e microempresas. Pr?-requisitos para exporta??o
Um ponto importante levantado por Lucchesi ? a necessidade das empresas se
associarem, via sindicato ou cooperativa. Assim, o processo de montagem do cons?rcio de exporta??o torna-se mais f?cil. Caso isso n?o
seja poss?vel, o Sebrae oferece consultoria. Mas tanto esse servi?o quanto
o citado anteriormente ? cobrado, j? que pressup?e consultoria especializada e
personalizada.
H? programas federais que subsidiam esta pr?tica. Alguns deles ser?o
apresentados no 38? Encomex, que acontece a partir de 22 de novembro, em
Juiz de Fora.
38? Encomex acontece em novembro
Segundo o t?cnico do Sebrae Rafael Lucchesi, a empresa deve estar
preparada para exportar e isso significa tomar conhecimento de como ? o
com?rcio de produtos similares ao seu no exterior, visitando feiras
nacionais e internacionais, al?m de realizar o treinamento de pessoal.
Programado para a segunda quinzena de novembro, o 38? Encontro de Com?rcio
Exterior ser? uma
oportunidade para os empres?rios juizforanos esclarecerem d?vidas sobre esse
tipo de transa??o e debater com o Ministro de Estado do
Desenvolvimento, Ind?stria e Com?rcio Exterior, S?rgio Amaral, os programas
federais que incentivam o interc?mbio comercial.