JF tem maior saldo de empregos no primeiro trimestre da história do Caged
JF tem maior saldo de empregos no primeiro trimestre da história do Caged
Repórter
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O ano de 2010 em Juiz de Fora tem o maior saldo de empregos no primeiro trimestre da história do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), com a geração acumulada de 990 novos postos de trabalho. O dado foi divulgado nesta quinta-feira, 15 de abril, pelo Estudo de Evolução do Emprego do Ministério do Trabalho (MTE) (veja os números). A diferença entre admissões e demissões é apresentada mensalmente à população desde maio de 1999.
De acordo com o economista, Guilherme Ventura, o crescimento pós-crise é observado em todo o país. "Em sua série histórica o Brasil está em seu ponto mais alto na criação de empregos. A economia vem em ritmo forte e a estimativa é de crescimento no PIB [Produto Interno Bruto] de 7% em 2010." Em ano eleitoral, os gastos públicos podem aumentar ainda mais o nível da atividade econômica.
Em Juiz de Fora, o setor de serviços pode comemorar a liderança no acumulado do trimestre, com a geração de 549 empregos. Segundo Ventura, o número é prova de que a cidade é um polo regional de economia madura. "Saúde, educação e os serviços dos profissionais liberais, principalmente os do ramo do direito, são os responsáveis pelo crescimento." Outras 476 vagas foram criadas pela construção civil, reflexo da execução de obras do programa Minha Casa, Minha Vida.
A indústria foi a terceira responsável pelo saldo positivo de janeiro a março, com 398 novos postos criados. "Este é um setor que apresenta recuperação fortíssima após a crise e já mostra estar bem reestruturado." O resultado só não foi melhor porque o comércio — setor que rotineiramente mais emprega no ano — continua negativo em 392 vagas, devido às demissões de janeiro e fevereiro.
Desempenho em março
Sozinho, o mês de março foi responsável por 587 novas vagas, quase 60% do acumulado do ano. O setor de serviços lidera as contratações com 196 postos abertos. A indústria foi o segundo setor em geração de empregos, com a criação de 148 vagas. O comércio abriu 133 postos, enquanto a construção civil admitiu 124 trabalhadores a mais do que demitiu.
Os textos são revisados por Madalena Fernandes