Juiz de Fora tem pior ?ndice de geração de emprego em mavão da história do Caged
Juiz de Fora tem pior índice de geração de emprego em março da história do Caged
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Juiz de Fora amarga o pior índice de geração de postos de trabalho no mês de março da história do Estudo de Evolução do Emprego, realizado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho (MTE), iniciado em maio de 2003 na cidade. No terceiro mês deste ano, foram criadas 38 novas vagas em um universo de 5.242 contratados e 5.204 demitidos.
Os diferentes desempenhos de cada setor fizeram com que o saldo total ficasse positivo, porém beirando a estagnação, com variação de 0,03%. O incremento de 168 novas vagas na construção civil e de 93 postos na área dos serviços foi balanceado pela perda de 178 cargos no comércio e de 43 na indústria da transformação.
- Juiz de Fora registra saldo negativo de empregos em fevereiro
- Comércio responde por 56% do saldo negativo de empregos em JF no mês de janeiro
O desempenho juiz-forano em março foi dez vezes menor que o registrado em Minas Gerais. No Estado, foram criados 11.576 novas vagas, correspondendo a um aumento de 0,3% nos postos de trabalho. A geração na cidade está também aquém do índice de criação de vagas no Brasil, chegando a 0,25% em março, com 92.675 novas vagas. No acumulado do ano, Juiz de Fora tem saldo negativo, apresentando perda de 733 postos, tendo queda de 0,59% no número de vagas de trabalho. Enquanto isso, Minas Gerais comemora o crescimento de 1,77% do total de empregos, criando 67.252 vagas de janeiro a março. No mesmo período, o país conseguiu crescer 1,62%, com o acréscimo de 583.886 novos postos.
Comércio identifica necessidade de cautela
A Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) identifica a necessidade de cautela e trabalho, diante dos números apresentados pelo Caged. O presidente da entidade, Vandir Domingos da Silva, afirma, em nota editada pela assessoria de comunicação da CDL, que o saldo do setor é melhor do que o previsto inicialmente. Segundo ele, as contratações, principalmente no comércio, devem começar a se estabilizar no segundo trimestre, com a chegada das datas comemorativas e com a estabilização econômica do país.