Juiz de Fora tem segundo melhor ?ndice de geração de emprego em abril da história do Caged

Por

Terça-feira, 17 de maio de 2011, atualizada às 15h35

Juiz de Fora tem segundo melhor índice de geração de emprego em abril da história do Caged

Clecius Campos
Subeditor

O mês de abril de 2011 deu a Juiz de Fora o segundo melhor índice de geração de emprego no quarto mês do ano da história do Estudo de Evolução do Emprego do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Os números divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) nesta terça-feira, 17 de maio, mostram que foram criadas 974 postos de trabalho em abril. O saldo entre admitidos e dispensados só é inferior ao registrado em abril de 2008, quando 1.731 vagas foram criadas em Juiz de Fora.

O aumento representa variação de 0,79% no número total de empregados com carteira assinada e significa retomada nas contratações, uma vez que, em março, a variação não passou de 0,03%. No entanto, o incremento ainda está aquém do registrado em Minas Gerais: 0,94%, com geração de 36.354.

Em Juiz de Fora, o setor de serviços foi um dos responsáveis pelo saldo positivo. O ramo criou 755 novas vagas, tendo expandido seu mercado de trabalho em 1,26%. O comércio mostrou reação, criando 177 novas vagas e crescendo 0,6% em pessoal. Outro setor com balanço positivo entre admissões e desligamentos foi o da indústria da transformação, que criou 95 vagas em abril, crescendo 0,45% em mão de obra. A construção civil amargou a perda de 25 postos e 0,27% de pessoal.

Agropecuária perde 23 postos

Em abril, a agropecuária ficou sem 23 trabalhadores rurais, o que representa queda de 1,89% do total de empregos registrados em março. O superintendente técnico da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Affonso Damasio, acredita que a razão possa ser uma rotatividade natural da mão de obra. "Juiz de Fora não tem uma grande safra com atividade sazonal que pudesse justificar essa queda. A cidade tem uma economia rural leiteira, que apresentou melhora de preço para o produtor, e alguma atividade hortifrutigranjeira. O declínio pode ser entendido como uma normalidade estatística, que pode ser revertida."

Os textos são revisados por Thaísa Hosken