Geração de empregos em JF sobe 94,72% em mavão em relação a 2011

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Gera??o de empregos em JF sobe 94,72% em mar?o em rela??o a 2011
Segunda-feira, 16 de abril de 2012, atualizada às 18h43

Juiz de Fora tem crescimento de 94,72% em geração de empregos em março, em comparação ao ano passado

Jorge Júnior
Repórter

No mês de março em Juiz de Fora foram criados 721 novos postos de trabalho, o que representa 683 empregos a mais do que no mesmo mês em 2011, quando foram gerados apenas 38 novas vagas. O saldo positivo representa para o município o crescimento de 94,72%.

Neste período, foram admitidos 7.137 trabalhadores e registrados 6.416 desligamentos. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho (MTE), divulgados nesta segunda-feira, 16 de abril.

O setor de serviços foi o que mais gerou novos empregos no terceiro mês do ano, fechando com 517 novos postos. No setor, foram admitidos 3.518 trabalhadores, contra 3.001 demissões. A área da construção civil ficou em segundo lugar no Caged, com 248 novas vagas de trabalho também no mês de março. Em fevereiro, o segmento havia criado apenas 26 novas oportunidades. Para o presidente do Sindicato da Indústria e Construção Civil de Juiz de Fora (Sinduscon), Leomar Delgado, o crescimento é natural. "Geralmente, após as chuvas, ocorre um alavancamento nas contratações do setor." Leomar diz também que a construção civil sofre uma oscilação. "Quando há uma obra muita grande e ela acaba, sempre muita gente é demitida e, às vezes, abrem outras, mas que não geram o mesmo número de empregos", explica. O comércio ficou em terceiro lugar no ranking, com a criação de 10 novos postos de trabalho. No setor foram admitidos 1.819 pessoas e demitidos 1.809 trabalhadores.

Minas Gerais

Minas Gerais registrou um incremento de 22.674 novos postos de trabalho. De acordo com o Caged, 220 mil pessoas foram admitidas, contra 197.326 demitidas. A área que mais contratou foi a do serviço, com 11.082 novos empregos. O setor admitiu 75.064 trabalhadores e perdeu 63.982 profissionais. A construção civil vem em segundo lugar na pesquisa, com a criação de 6.759 novos empregos. Nesse setor, o número de admitidos foram 38.171, contra 31.412 demitidos.

Os textos são revisados por Mariana Benicá