Aprender a pensar com os objetivos e fen?menos do mundo exterior

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Aprender a pensar com os objetivos e fen?menos do mundo exterior
André Salles 31/05/2014

Mudanças excelentes: aprender a pensar com os objetivos e fenômenos do mundo exterior

Anteriormente falamos que a organização está em um eterno 'vir a ser, ou seja, está em constante movimento com vistas à manutenção própria. O ponto nevrálgico para se entender este movimento organizacional está justamente na realização de uma permuta: trocar os velhos hábitos (pensamentos) por novos (pensamentos corretos).

Uma mudança também não pode ocorrer sem o envolvimento do sentir e da ação (ou querer). O olhar desprendido sobre o pensar, o sentir e o fazer, por si só já colaboram de alguma forma para que se possa estabelecer a mudança fundamentada. A empresa "velha" (clássica) deve dar lugar a uma empresa "nova" (excelente). Contudo, é com a nova maneira de pensar, sentir e fazer, que a empresa se aproxima de uma gestão moderna imprescindível para o sucesso.

Como exemplos, segundo Jair Moggi & Daniel Burkhard, relativo ao nível de identidade, uma identidade difusa deverá ser transformada em uma identidade clara onde o funcionário que era "meio" possa ser "parceiro"; no nível das relações a empresa deverá sair de uma liderança autocrática para uma liderança participativa; A ênfase na disciplina deverá se transformar em criatividade e responsabilidade; ao nível dos processos, o controle de qualidade se transformaria em produção de qualidade e a ênfase nas hierarquias deveria estar superposta pelas 'estruturas achatadas'. O nível dos recursos deverá ser transformado em tecnologia atualizada onde o lucro terá sua "ênfase" no longo prazo.

A chave de uma mudança excelente repousa, sim, no "correto pensar", "sentir" e "agir"; porém, "só quando houvermos aprendido a amar a objetividade, a realidade das coisas, as coisas tal qual são, é que poderemos decidir-nos por meio de razões lógicas. Assim aprenderemos gradativamente a pensar de modo objetivo, sem preferência por este ou aquele pensamento" (Rudolf Steiner).

Com a aplicabilidade desta visão antroposófica nosso pensamento poderá se tornar pratico - não no sentido comum e rotineiro, mas de modo tal que os objetivos e fenômenos do mundo exterior nos ensinarão a pensar corretamente.


André Salles é Bacharel em Psicologia pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora; Pós-Graduado Latu-Sensu em Psicologia Fenomenológico-Existencial pela PUC-MG; Mestrado em área de Concentração Filosófica pela UFJF; Formação em Docência pelo DETRAN-MG - atuou como Professor e pesquisador em Psicologia Aplicada em Centros de Treinamentos de Condutores na cidade de Juiz de Fora; Foi Educador em disciplinas de Psicologia e Filosofia na Faculdade Sudeste de Minas – FACSUM; Conselheiro Administrativo em Psicologia do Trabalho junto ao Instituto Joaquim Soares de Oliveira, na cidade de Santos Dumont - MG; Detentor de Cargo Público do Governo Federal, onde atua em serviços Técnicos na área Operacional de Gestão de Pessoas, desde o ano de 2001; Psicólogo do Trabalho e Psicólogo Clínico vinculado à Associação Brasileira de Psicólogos Antroposóficos; Curso em Formação Antroposófica e Educação Waldorf – Foundation Courses and Waldorf Certificate Program - pelo Sophia Institute – US. Saiba mais clicando aqui.