Um caminho para o conhecimento


Um caminho para o conhecimento
Estamos mergulhando agora no ambiente de trabalho com a ferramenta do pensar; porém não vamos deixar de lado o que foi anteriormente falado: "a maneira correta de pensar". Como exemplo podemos citar um tipo de empresa que gosta de trabalhar com "filosofias" (ideais) estampados em materiais de brinde: camisetas, canetas, canecas, etc. Tudo isto se torna uma espécie de "marca da verdade" para esta empresa. "EMPRESA X, sem medo com você", por exemplo. Esta "marca da verdade" pode estar querendo dizer que se trata de 'uma empresa forte que está querendo competir com o mundo que causa medo nas pessoas'. Fenomenologicamente falando, isto pode ser apenas uma "mensagem para vender". Pode estar longe de um olhar neutro capaz de dissolver problemas reais dentro do ambiente organizacional. Não estamos querendo dizer que esta ação não tenha sua validade para captação de recursos por exemplo. Estamos falando de algo que está no nível psicológico daquela pequena coletividade que labora: "a empresa não é capaz, por si só, de tirar o medo das pessoas que compram seus produtos."
Segundo os pressupostos fenomenológicos e antroposóficos, a afirmativa "sem medo com você" pode significar que a empresa está perdendo uma grande oportunidade de auto-desenvolvimento. É o momento de pensar com criatividade e corretamente no próprio ambiente de trabalho (em si mesma) com vistas a obter uma resposta psicológica daquele momento que possa trazer uma certa iluminação e auto-exame honesto de seu desenvolvimento e capacidades. Poderíamos significar isto como um crescimento vertical: "um caminho para o conhecimento" (Dr. Willian).
O possível "sentimento de coragem" que possa sobressair-se em quem adquire os produtos desta empresa é momentâneo, em breve vai ser trocado por outro. É o fluir dinâmico ("tudo flui" – Heráclito). Falamos aqui de uma possível venda a terceiros; mas o mesmo ocorre em relação aos próprios trabalhadores: o que se oferece aos empregados pode estar falseado – será passageiro e a possível captação de recursos não terá o sentido da "totalidade do ambiente", conforme falamos anteriormente. O problema persistirá. É o "crescimento horizontal" e sua validação no âmbito físico somente.
Uma maneira simples de observar as necessidades do momento de uma empresa e assim realizar mudanças (atuar no campo psicológico) não seria refletir para dizer para si mesma, usando a ferramenta puramente racional, "o que eu como empresa espero com esta atitude"; mas, ser capaz de, "sem pensar" (de um olhar neutro), prognosticar o momento seguinte com vistas a torná-lo mais justo e equilibrado.