Brasil chega a 682 mil mortes por Covid

Por Folhapress

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Brasil registrou 246 mortes por Covid e 22.046 casos da doença nesta quarta-feira (17). Com isso, o país chega a 682.074 vidas perdidas e a 34.221.103 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia.

As médias móveis de casos e mortes permanecem em queda, em relação aos dados de duas semanas atrás. A média de infecções agora é de 17.930, redução de 40%, enquanto a de óbitos é de 175, cerca de 16% inferior ao dado de duas semanas antes.

Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

Ao todo, 180.427.570 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil. Somadas as doses únicas da vacina da Janssen contra a Covid, já são 169.713.380 pessoas com as duas doses ou com uma dose da vacina da Janssen.

Assim, o país já tem 83,99% da população com a 1ª dose e 79% dos brasileiros com as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen.

Até o momento, 101.390.639 pessoas já tomaram a terceira dose e 26.623.869 a quarta.

O consórcio reúne também o registro das doses de vacinas aplicadas em crianças. Com a ampliação da faixa etária que pode receber a vacina contra a Covid, o consórcio agora apresenta a população de 3 a 11 anos imunizada. Nessa faixa, a fatia parcialmente imunizada (com somente a primeira dose de vacina recebida) é de 51,95% e a que recebeu a segunda dose é de 34,53%.

Mesmo quem recebeu as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen deve manter cuidados básicos, como uso de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (PL), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.