Confederação Israelita pede punição à professora que fez gesto nazista em sala de aula
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Conib (Confederação Israelita do Brasil) e a Feip (Federação Israelita do Paraná) vão divulgar nota, na tarde desta segunda (10), manifestando repúdio contra a conduta de uma professora que fez saudação nazista em uma escola no Paraná (PR).
"Espera-se uma rigorosa apuração dos fatos e punição exemplar à referida profissional", diz a nota. "O nazismo é um movimento que promove o ódio e a morte e executou o extermínio de 6 milhões de judeus e outras minorias, como ciganos e LGBTQIAP+, durante a Segunda Guerra Mundial. Ele deve ser combatido de forma efetiva, conforme a legislação vigente", acrescentam as entidades.
O caso ocorreu no Colégio Sagrada Família, em Ponta Grossa. Divulgado pela Revista Fórum, um vídeo mostra a professora levando a mão à testa e, em seguida, estendendo o braço ?mesmo gesto adotado para saudar Adolf Hitler no nazismo.
"É lamentável, ainda mais diante de jovens, que alguém resgate algo que tanto envergonha a história", diz Claudio Lottenberg, presidente da Conib, à coluna.
Procurada, a escola afirmou à coluna que irá se manifestar sobre o assunto ainda nesta segunda (10).
À Revista Fórum, a diretora do Colégio Sagrado Coração, irmã Edites afirmou que a atitude da professora foi um erro e que o colégio não compactua com o gesto. Disse também que a escola já tomou medidas internas em acordo com o regimento interno da instituição.
Leia, abaixo, a íntegra da nota:
"A Confederação Israelita do Brasil (Conib) e a Federação Israelita do Paraná (Feip) vêm, publicamente, manifestar o seu repúdio à conduta de professora que fez a saudação nazista em sala de aula, no Colégio Sagrada Família, em Ponta Grossa/PR, no último sábado (8). Espera-se uma rigorosa apuração dos fatos e punição exemplar à referida profissional. O nazismo é um movimento que promove o ódio e a morte e executou o extermínio de 6 milhões de judeus e outras minorias, como ciganos e LGBTQIAP+, durante a Segunda Guerra Mundial. Ele deve ser combatido de forma efetiva, conforme a legislação vigente."