Influenciadora diz ter sido expulsa de festa após sequência de agressões
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Uma influenciadora digital foi à polícia denunciar agressões após ser expulsa de uma casa de eventos e, segundo ela, não receber nenhuma assistência. Iara Gramin, 27, estava em uma festa em Joinville (SC), quando foi vítima de diversas agressões de outras duas frequentadoras. O caso ocorreu no sábado passado (22), no Gekke Ginteria, e teria envolvido sentimentos de posse e controle de uma mulher em relação ao marido, a quem Iara teria apenas cumprimentado na ocasião.
Em entrevista à reportagem, a influenciadora afirmou que a desavença com outra frequentadora começou antes de ela entrar na casa de eventos, em uma festa anterior. "Eu cumprimentei o marido dela e acho que ela ficou com raiva. Mas quem me conhece sabe que eu cumprimento todo mundo", disse Iara, que preferiu não revelar a identidade das agressoras.
Ao chegar na Gekke Ginteria, Iara afirma que se colocou próximo ao DJ da noite, onde também tinha alguns amigos. "Quando eu cheguei atrás dele, a mulher disse que eu a empurrei, mas eu não lembro. Como ela estava com ódio, já virou todo aquele sentimento ruim. Ela perguntou: 'O que você está fazendo na festa do meu marido?', me empurrou e eu caí na caixa de som. Daí já me tiraram do camarote e eu fiquei bem nervosa. Minhas amigas me acalmaram e eu pensei que isso não iria estragar minha noite. Eu não estava para briga."
Iara diz que, depois que se acalmou, retornou ao local para procurar sua bolsa. No entanto, uma amiga da agressora se aproximou. "Ela disse: 'O que você está fazendo aqui de novo?' e já me deu um soco na cara. Nisso eu caí e aí já vieram as duas pra cima de mim. Ela chegou a arrancar parte do meu cabelo", afirma a influenciadora, que ficou no chão após as agressões.
"Eu fiquei praticamente desmaiada, estava nua. Ninguém fez nada. Foi bem constrangedor", afirma ela.
Ao deixar o camarote, Iara diz que houve novas agressões, com puxões de cabelo e joelhadas. Ela afirma que a cena foi flagrada por uma câmera de segurança do estabelecimento. "Eu fiquei meio desmaiada. Daí o segurança veio e me pegou no colo por trás. Eu estava muito transtornada."
"Eu fiz boletim de ocorrência, fiz corpo delito, estou com meus advogados e estão a par de tudo. Ninguém prestou socorro e eu fui deixada lá fora. Ainda bem que tinham duas amigas pra me socorrer", relata.
Em nota, a Gekke Ginteria repudiou "qualquer ato de violência ocorrido dentro ou fora do estabelecimento" e informou que não deve divulgar as imagens do ocorrido para "proteger as partes e clientes que estavam na casa".
"A festa ocorrida no local não foi organizada pela Gekke Ginteria, apenas cedemos o espaço. Estamos à disposição dos órgãos competentes para a entrega das imagens e outros esclarecimentos.
A Gekke com o intuito de uma diversão diferenciada e alta gastronomia para Joinville se solidariza com a parte e se coloca à disposição", finaliza comunicado.
A reportagem entrou em contato o estabelecimento para saber se há posicionamento acerca das alegações de falta de apoio da vítima e também com a Polícia Civil para saber se o caso é investigado. O texto será atualizado assim que houver retorno.