Concessão dos parques do Itacolomi e Ibitipoca projeta economia anual de R$ 2 mi para os cofres públicos

Leilão aconteceu nesta quarta-feira (21) em São Paulo

Por Redação

Parque Estadual de Ibitipoca foi a leilão nesta quarta-feira (21)

Os parques estaduais de Ibitipoca e Itacolomi foram arrematados por R$ 3,519 milhões de reais nesta quarta-feira (21) durante um leilão de concessão na sede da Bolsa de Valores (B3), em São Paulo. A empresa vencedora é a Parques Fundo de Investimento em Participações em Infraestrutura, representada pela corretora Fram Capital.

Por 30 anos, a empresa será responsável pelos espaços na requalificação, modernização e operação dos parques e na aplicação dos recursos para a implantação, manutenção e reforma de infraestruturas das unidades, como centro de visitantes, quiosques, mirantes e restaurantes.

De acordo com o Governo de Minas, a concessão irá viabilizar um investimento de cerca de R$ 15 milhões ao longo dos próximos seis anos, conforme projeto estruturado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Ainda de acordo com o Governo Estadual, a concessão dos parques deve garantir uma economia de R$ 2 milhões ao ano ao Estado, além da geração de cerca de 1,6 mil empregos diretos e indiretos.   

A empresa também é responsável pelo Parque Nacional Chapada dos Veadeiros, em Goiás, e do Parque Caminho do Mar, em São Paulo. Em Minas Gerais, a atuação será para fins de exploração econômica de atividades de ecoturismo e visitação, bem como de serviços de gestão, operação e manutenção dos atrativos existentes. 

É de responsabilidade da Parques Fundos de Investimentos em Participações em Infraestrutura o pagamento de 5% do seu faturamento ao Estado durante os 30 anos que ficará responsável pelos parques estaduais em Minas. Além disso, a empresa poderá, obter receitas advindas de atividades como cobrança de ingresso, hospedagem, alimentação, comércio e serviços turísticos, incluindo atividades de turismo de aventura.

O Instituto Estadual de Florestas (IEF) ficará com a gestão administrativa das unidades, mantendo a responsabilidade pelas ações de conservação ambiental, fomento a pesquisas, educação ambiental, prevenção e combate aos incêndios, além da gestão do contrato de concessão, o monitoramento e a fiscalização do desempenho do parceiro privado.