Tarcísio lança aplicativo para professor anotar falta de aluno

Por ISABELA PALHARES

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) anunciou nesta quinta (16) que vai usar um aplicativo para controlar as faltas de alunos nas escolas estaduais paulistas. Com a tecnologia, a gestão quer reduzir a taxa de abstenção escolar.

Desde 2018 a Secretaria Estadual de Educação de São Paulo disponibiliza um aplicativo com essa função, o Minha Escola São Paulo. Segundo Renato Feder, secretário da pasta, o sistema antigo será descontinuado e as unidades terão que utilizar o novo, chamado Aluno Presente.

Segundo Feder, a diferença do novo aplicativo está na "simplicidade" e na maior agilidade para o lançamento das informações.

"A grande diferença desse aplicativo é a simplicidade [para o uso]. Antes, essas informações não eram visíveis para o diretor da escola rapidamente, agora ele poderá acessar em tempo real", afirmou Feder.

O secretário disse ainda que a alta taxa de faltas na rede é uma de suas maiores preocupações, já que pode aumentar o abandono escolar, além de resultar em baixos índices de aprendizado. Segundo a pasta, em média 400 mil alunos faltam às aulas por dia, cerca de 15% de toda a rede.

"A gente precisa medir e acompanhar a presença do aluno de forma rápida e constante para entender por que ele não está indo para a escola. Precisamos entender os motivos para poder atuar", acrescentou Tarcísio.

O aplicativo Aluno Presente faz parte de um pacote chamado Sala do Futuro, anunciado por Feder nesta quinta -a gestão promete novas iniciativas ao longo do ano, todas ligadas ao uso de tecnologia na educação. Feder é empresário da área e tem defendido que ferramentas digitais vão melhorar a qualidade do ensino paulista.

Nesta quinta o governo também anunciou a mudança do nome de uma avaliação que já é feita com os estudantes ao fim de cada bimestre: a AAP (Avaliação da Aprendizagem em Processo) passará a se chamar Prova Paulista.

A avaliação continuará com o mesmo modelo e sendo feita digitalmente. De acordo com o secretário, a diferença é que o resultado estará disponível para os professores 24 horas após a aplicação da prova aos alunos. Antes, o acesso às notas demorava cerca de uma semana.