São Paulo tem 615 km de congestionamento, ainda com reflexo da greve nesta sexta (24)
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - No segundo dia consecutivo de greve no Metrô, a cidade de São Paulo chegou a 615 km de congestionamento na manhã desta sexta-feira (24). O pico de trânsito ocorreu às 8h.
O percentual de lentidão na cidade estava acima da média para o horário, segundo o monitoramento da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). Há uma semana, no mesmo horário -e sem greve- houve lentidão em 477 km das vias da cidade. Também naquela ocasião, foi o pico de congestionamento do período matutino.
Às 9h desta sexta, o trânsito nas vias da capital estava um pouco melhor, com 531 km de lentidão. Por volta das 9h30, os metroviários anunciaram o fim da greve.
Entre as vias mais congestionadas da cidade estavam a Radial Leste, com 8 km de lentidão em direção ao centro, e a marginal Pinheiros no sentido Interlagos, que tinha 5,6 km de trânsito travado na via expressa.
A região com maior volume de congestionamento era a zona sul, que é também o maior território, com 132 km de lentidão. A zona oeste tinha 98 km congestionados por volta das 9h30, e a leste 91 km.
A situação do tráfego nesta terça é melhor do que na véspera, quando a capital chegou ao maior volume de congestionamento para o período da manhã em 2023, com 846 km.
A Prefeitura de São Paulo suspendeu o rodízio municipal de veículos nesta sexta-feira (24). Com isso, veículos cujas placas terminam com 9 ou 0 podem circular normalmente pelo centro expandido.
É o segundo dia seguido em que a capital fica sem a restrição de veículos. Nesta quinta (23), a regra também não vigorou, igualmente em decorrência da paralisação dos metroviários.
O método utilizado pela CET para medir o trânsito na cidade mudou no início deste mês. Por meio de uma parceria com o aplicativo Waze, a companhia passou a divulgar a lentidão em todas as ruas e avenidas da capital. Até então, o órgão da prefeitura divulgava um índice que representava a medição do congestionamento apenas nos principais corredores, o que deixava 95% das vias municipais de fora da conta.