Homem furta TV de igreja e tira cochilo em terraço de comércio em SP

Por Folhapress

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Câmeras de monitoramento flagraram um homem furtando uma TV de uma igreja da cidade de Apiaí, no interior de São Paulo e, horas depois, dormindo no terraço de uma lanchonete, indo embora pela manhã.

O caso ocorreu na segunda-feira passada (7) e foi registrado por câmeras de monitoramento.

Um homem não identificado, usando um moletom com capuz, é visto nas imagens pulando a grade que cerca a igreja Bom Jesus de Araçaíba.

Depois, ele retorna com um embrulho grande, onde se pode ver os contornos de um aparelho de TV. Ele amarra uma das pontas do embrulho na grade, salta novamente para o lado da rua e caminha normalmente.

Em outro local, ele é gravado por uma câmera, já pela manhã, caminhando por uma rua de terra, em direção a uma residência, onde checa se o portão está aberto.

Na sequência, ele caminha em direção a uma lanchonete vizinha, entra no terraço e coloca o embrulho, feito com uma coberta cor de rosa, no chão. Ele checa se a porta do estabelecimento está aberta.

Como não consegue entrar, o suspeito se deita no terraço, ao lado do embrulho, e dorme.

Mais tarde, com uma pessoa já parada na porta da lanchonete, ele pega o embrulho, coloca embaixo do braço e sai caminhando.

COCÔ NOS AVENTAIS

A paróquia ficou sabendo do furto no dia seguinte, quando funcionárias da limpeza deram falta do equipamento na sala onde são ministradas reuniões das turmas de catequese.

"Ele furtou uma TV Sony de 32 polegadas", afirmou ao UOL a professora Ana Paula Sassaki, coordenadora do ministério de música da igreja.

O que o homem não sabia é que o interior da igreja é monitorado por câmeras também. As imagens não foram divulgadas, mas em um trecho é possível ver, segundo a professora, o homem defecando antes de deixar o local. "Ele defecou na cozinha, sobre os aventais das cozinheiras", contou.

Sassaki informou que foi registrado um boletim de ocorrência pelo furto do equipamento.

O UOL entrou em contato com a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo), para buscar mais informações sobre o caso, mas até o momento o órgão não havia respondido aos questionamentos.