Nova passarela flutuante passa a ligar parque Bruno Covas e ciclovia no rio Pinheiros

Por Folhapress

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Uma passarela flutuante vai ligar as duas margens do rio Pinheiros, na zona oeste de São Paulo. A estrutura, que vai atender ciclistas e pedestres, foi liberada nesta quarta-feira (11) pelo governo de São Paulo após testes, e tem um motor que libera espaço para o trânsito de embarcações.

O equipamento liga o Parque Bruno Covas à ciclovia Franco Montoro, na margem oeste do Pinheiros. São 100 metros de comprimento por três de largura. A passarela flutuante não abre em dias de chuva, para que equipes façam o bombeamento no leito do rio.

Segundo a pasta estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, uma ciclovia temporária que tinha sido instalada em agosto na margem do rio vai ser desativada.

Para transitar entre a ponte Cidade Jardim e a Usina São Paulo, as pessoas poderão entrar no parque Bruno Covas pela passarela da Estação Vila Olímpia.

As obras da passarela flutuante foram concluídas no fim de setembro. A proposta de instalação da estrutura envolveu debates entre o Ciclo Comitê Paulista, que reúne organizações e coletivos, e a gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos), com a sugestão dos ciclistas para a criação da ciclovia temporária e da ciclopassarela flutuante.

Até a construção de um acesso temporário, quem acessava o Parque Bruno Covas precisava passar por uma via de terra vermelha, como mostrou reportagem da Folha de S.Paulo. A estrutura temporária foi entregue pelo governo em agosto, antes da substituição pela ciclopassarela flutuante.

As obras fazem parte de um projeto de revitalização, chamado pelo então governador João Doria de "Puerto Madero paulistano", em referência à área de mesmo nome em Buenos Aires. Segundo os dados oficiais, cerca de 300 mil pessoas utilizam a ciclovia e o parque Bruno Covas por mês.